Empresa envolvida em escândalo da Covaxin pediu uso emergencial da vacina

Um dos sócios da Precisa, Francisco Maximiano, deve ser ouvido na comissão na quinta-feira (Noah Seelam/AFP)

Com informações do O Globo

BRASÍLIA – A empresa Precisa apresentou nesta terça-feira pedido de uso emergencial da vacina Covaxin. O pedido ocorre em meio a investigações, por parte da CPI da Pandemia e do Ministério Público Federal (MPF), sobre a compra do imunizante.

Na semana passada, o servidor Luis Ricardo Miranda, que é chefe de importação do Ministério da Saúde, afirmou à CPI que houve uma pressão atípica para a importação do imunizante. Um dos sócios da Precisa, Francisco Maximiano, deve ser ouvido na comissão na quinta-feira.

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O governo comprou 20 milhões de doses por R$ 1,6 bilhão, mas ainda não houve entrega porque ela está condicionada à aprovação da Anvisa. No início do mês, a Anvisa autorizou uma importação excepcional e temporária de doses da Covaxin, que é diferente do registro emergencial.

A dose da vacina negociada pelo governo é a mais cara entre todas as que foram contratadas pelo Ministério da Saúde, e o processo de aquisição do imunizante foi o mais célere de todos. O MPF identificou indícios de crime na compra e vai investigar o caso na esfera criminal — até então, ele vinha sendo apurado em um inquérito na área cível.

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