‘Esperamos você com um tacacá’, diz governador do Pará a Trump ao rebater críticas à COP30


Por: Marcela Leiros

10 de novembro de 2025
‘Esperamos você com um tacacá’, diz governador do Pará a Trump ao rebater críticas à COP30
O governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, e o presidente dos EUA, Donald Trump (Composição de Weslley Santos/CENARIUM)

MANAUS (AM) – O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), respondeu, nesse domingo, 9, declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre parte da floresta amazônica ter sido devastada para a construção de uma estrada para ambientalistas.

Barbalho sugeriu que Trump deveria “apontar caminhos contra as mudanças climáticas“, em vez “de falar de estrada“, e disse ainda: “Poderia celebrar a redução histórica no desmatamento da Amazônia —com destaque para o estado do Pará, que obteve o seu melhor resultado“.

Barbalho declarou, ainda, que Trump precisa seguir o exemplo do governo brasileiro e invista mais de R$ 1 bilhão para salvar florestas no mundo. O governador afirmou que o presidente dos EUA está convidado a participar da conferência climática, com direito a experimentar um dos principais pratos da culinária paraense.

Ainda dá tempo de passar na COP30, presidente Trump. Esperamos você com um tacacá. É melhor agir do que postar“, disse o governador do Pará.

A publicação de Trump foi postada em sua rede social Truth Social, onde o presidente dos EUA também se referiu à obra da Avenida Liberdade como “um grande escândalo“. A publicação foi acompanhada de um vídeo da FOX News com críticas ao projeto.

Eles devastaram a floresta amazônica do Brasil para construir uma rodovia de quatro faixas para ambientalistas. Isso virou um grande escândalo!“, escreveu na postagem.

Trump, que retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris pela segunda vez, não enviará negociadores para a COP30.

A Avenida Liberdade é uma via expressa, com quatro faixas e 13,4 quilômetros de extensão, apresentada pelo Governo do Pará como uma alternativa à BR-316, para melhorar o trânsito na entrada e saída da região metropolitana de Belém.

Segundo o governo, a obra beneficiará 2 milhões de pessoas, “com redução no tempo de deslocamento”, o que representaria “17,7 mil toneladas a menos de CO² por ano com a redução do uso de combustíveis fósseis”.

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