Estados da Amazônia marcam menor taxa de desocupação da história
Por: Ana Pastana
18 de fevereiro de 2025
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a taxa média anual do País caiu de 7,8% para 6,6% (Composição de Paulo Dutra/CENARIUM)
MANAUS (AM) – Seis dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal tiveram, em 2024, a menor taxa de desocupação da média histórica anual, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao quarto trimestre de 2024. Mato Grosso, Tocantins e Acre lideram a lista.
De acordo com os dados da Pnad, a taxa média anual do País caiu de 7,8%, em 2023, para 6,6%, em 2024. Segundo o IBGE, essa é a menor média anual da série histórica desde 2012, quando foi iniciado o levantamento.
A pesquisa aponta que em 14 unidades da federação, a taxa de desocupação média anual de 2024 foi a menor da série histórica. Do total, seis são Estados localizados na região da Amazônia Legal, sendo eles: Mato Grosso (2,6%), Tocantins (5,5%), Acre (6,4%), Maranhão (7,1%), Amapá (8,3%) e Amazonas (8,4%).
Estados da Amazônia Legal que registraram menor taxa de desocupação da série histórica (Composição: Lucas Oliveira/CENARIUM)
Ainda de acordo com a pesquisa, as menores taxas médias anuais de desocupação foram registradas no Estado do Mato Grosso, com 2,6%, e Rondônia, com 3,3%. Em seguida aparece Tocantins, com 5,5%; Acre, com 6,4%; Maranhão, com 7,1%; Pará, com 7,2%; Roraima, com 7,5%; Amapá, com 8,3%; e o Amazonas, com 8,4%.
Informalidade
A taxa média anual de informalidade nacional foi de 39,0% da população ocupada. Ao todo, as maiores médias anuais registradas nos Estados da Amazônia Legal foram no Pará, que aparece com 58,1%, e o Maranhão, com 55,3%. O Amazonas aparece em terceiro, com 53,8%, seguido do Amapá, com 47,9%; Roraima, com 47,8%; Alagoas, com 46,9%; Acre, com 46,1%; Rondônia, com 45,9%; Tocantins, com 44,1%; e o Mato Grosso, com 32,9%.
O nível de ocupação médio anual nacional chegou a 58,6%, em 2024. Os maiores percentuais para este indicador foram apresentados por Mato Grosso, com 68,4%, Tocantins ,com 60,4%, e Roraima, com 58,7%. Abaixo da média nacional ficou Rondônia, com 57,6%, Pará, com 56,5%, Amapá, com 56,1%, Amazonas, com 55,9%, Acre, com 48,7%, e Maranhão, com 47,3%. O nível de ocupação é a proporção de pessoas ocupadas dentro da população com 14 anos ou mais de idade.
A média anual do rendimento real habitual – é o valor médio do rendimento bruto real que as pessoas recebem de todos os trabalhos – chegou a R$ 3.255. O Maranhão foi o Estado que registrou o menor rendimento, com R$ 2.049. O Pará aparece logo em seguida, com R$ 2.268, o Amazonas, com R$ 2.293, Acre, com R$ 2.563, Tocantins, com R$ 2.786, Roraima, com R$ 2.823, Amapá, com R$ 2.851, Rondônia, com R$ 3.011 e Mato Grosso, com a maior taxa, com R$ 3.510.
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