MANACAPURU (AM) – Na manhã do dia 5 de julho, a Escola Municipal Geraldo Pereira, localizada na Orla da Liberdade, sediou mais uma palestra do Projeto MP nas Escolas, uma parceria entre o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e a Secretaria Municipal de Educação de Manacapuru.
Com o foco no combate ao assédio sexual infantojuvenil, a iniciativa busca conscientizar os alunos sobre o tema, fomentar a denúncia de casos e fortalecer suas habilidades de proteção pessoal. Durante o evento, os alunos fizeram quatro denúncias de estupro de vulnerável, as quais foram encaminhadas e serão investigadas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
“O Ministério Público tem um papel fundamental no combate à violência sexual infantil, pois tem o papel de fiscalizar a implementação de políticas públicas destinadas a prevenir esse tipo de crime e de promover a educação e conscientização sobre o assunto. Por isso, esse projeto é de extrema importância na luta contra esse tipo de violência, pois proporciona um espaço seguro para que os jovens aprendam sobre o assunto, identificando situações de risco e sempre buscando ajuda. Além disso, a possibilidade de realizar denúncias de forma anônima, durante as palestras, fortalece a confiança dos estudantes e incentiva a quebra do silêncio”, declarou Tânia Maria de Azevedo Feitosa, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Manacapuru e palestrante do projeto.
O MP nas Escolas continuará a promover palestras de combate ao assédio sexual infantojuvenil em Manacapuru até o final deste ano, atingindo um total de nove escolas. Entre os órgãos participantes do projeto estão a 2ª Promotoria de Manacapuru, representada pela Promotora de Justiça Tânia Maria de Azevedo Feitosa, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), pela Delegada Roberta Merli, o Conselho Tutelar e a Psicóloga Kássia Danyelle de França Silva, da 2ª Vara de Justiça da Comarca de Manacapuru. É importante destacar ainda o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Manacapuru (SEMED).
O Projeto visa não apenas educar e informar, mas também criar uma rede de proteção efetiva, para que as vítimas recebam o apoio necessário e os casos sejam devidamente investigados e punidos.
A iniciativa chamou a atenção do Instituto Innovare, associação sem fins lucrativos, que tem como objetivo identificar e premiar práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil. Um representante do Instituto, Júlio César de Souza, esteve em Manacapuru para conhecer a ação nas escolas.
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