‘Estudar música abre horizontes, engrandece a mente e desperta sensações’, diz jovem músico

(Reprodução/Arquivo Pessoal)

Priscilla Peixoto- Da Revista Cenarium

MANAUS- A arte sempre teve um profundo papel durante a existência humana e sua formação. O conceito se forma, transforma de acordo com as vivências e diferentes manifestações coletivas. Embora conceituar a arte pareça difuso, é pertinente afirmar que ela possibilita ricas descobertas e aprendizagens para a vida de quem bebe de sua fonte, seja no teatro, na dança, na escrita, na pintura ou na música.

E é justamente na música que o universitário João Pedro Santiago busca conhecimentos. O jovem, de apenas 19 anos, nascido e criado em Manaus, está concluindo o curso de Licenciatura em Música na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ele dedica seu tempo aos estudos e ao ensino de aulas voltadas aqueles que desejam tocar algum tipo de instrumento, canto e musicalização, tanto adulta, quanto infantil.

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“Eu sempre quis ser professor e dar aula de música é a realização de um sonho para mim”, comenta Santiago.

Na avaliação de João Pedro Santiago, viver de música em Manaus ainda é ato de coragem (Reprodução/Arquivo Pessoal)

Segundo o jovem talento, a música tem extrema importância no cotidiano da sociedade. Ela está presente em diversos âmbitos desde o auxílio na formação e educação infantil à vida adulta.

“A arte no contexto em geral está inserida em nossa vida. Quando a gente está aprendendo a andar, a gente dança, quando estamos aprendendo a escrever, pintamos, e quando estamos aprendendo a falar, cantamos. Então, todas as manifestações artísticas estão conosco desde nossas fases iniciais”, pontua Santiago.

Desafios e preconceitos

Na avaliação de João Pedro Santiago, viver de música em Manaus ainda é ato de coragem, tanto para quem leciona, quanto para quem toca profissionalmente em eventos da região. “É uma área que sofre muito preconceito, é desvalorizada, porém, é gratificante você saber tocar um  Beethoven no piano, uma canção de Chopin”, comenta.

A decisão de enveredar no mundo musical, apesar de parecer fácil, segundo Santiago, foi uma escolha que foi alvo de muitas críticas e comentários negativos. “Quando eu decidi seguir minha escolha, eu ouvia comentários afirmando que isso não me daria dinheiro, questionando o motivo da minha escolha. E é curioso ver que eles não percebem que o vestibular que um estudante de música faz é o mesmo que um estudante medicina, direito, jornalismo ou qualquer outro curso vai fazer”, defende o músico.

Dentre os instrumentos preferidos pelo músico, estão o piano e a flauta (Reprodução/Arquivo Pessoal)

Ele afirma que a falta conhecimento de uma boa parcela do público em relação aos benefícios disponibilizados por meio do consumo da arte é um dos fatores que contribui para que as pessoas não se atentem em realizar novas descobertas. “As pessoas consomem música, mas poderíamos fazer mais, como tocar, aprender e descobrir que a música vai muito além de apenas ouvi-la”, ressalta Santiago.

Aulas e benefícios

Além de ser uma arte de linguagem universal e capaz de despertar sensações e emoções únicas, a música também trabalha o desenvolvimento neuropsicológico, concentração e criatividade, sensibilidade emocional, saúde mental, habilidades de liderança, dentre outros aspectos.

Durantes as aulas particulares ministradas pelo músico, é possível despertar todos estes benefícios. As aulas de violão, piano, teclado, flauta, canto, teoria musical e musicalização infantil são algumas das modalidades que o jovem ensina. Os valores e a frequência dos módulos ministrados vão de acordo com a agenda e o interesse de cada aluno. Aos que desejam contratá-lo, é só entrar em contato pelo fone/WhatsApp: (092) 99155-8800 ou entrar em contato pelo Instagram @jpsantiago_musicaa.

Santiago tocando Beethoven em uma das suas aulas (Reprodução/ Arquivo Pessoal)
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