Estudo revela que vírus da varíola dos macacos sobrevive em superfícies por ao menos 30 dias


22 de agosto de 2022
Estudo revela que vírus da varíola dos macacos sobrevive em superfícies por ao menos 30 dias
Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas do vírus da varíola dos macacos (amarelo) encontradas dentro de uma célula infectada (verde), cultivadas em laboratório (Niad/Reprodução)
Com informações do Infoglobo

RIO DE JANEIRO – Relatório publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) descobriu que diversos itens, em uma casa nos Estados Unidos, onde reside duas pessoas infectadas com a varíola dos macacos, estavam carregados de vírus positivo da doença, mesmo após uma limpeza extensiva. Entretanto, os especialistas ainda não sabem se uma segunda pessoa pode ser infectada com o toque nesse objeto.

Para o estudo, foram colhidos 30 itens da casa, em nove áreas diferentes, entre objetos “porosos”, ou seja, superfícies semelhantes a tecidos que podem absorver líquidos, como roupas, móveis e superfícies “não porosas”, como alças e interruptores. Nenhuma delas foi positiva para uma cultura do vírus — o que significa que outra pessoa que tocasse no objeto não seria infectada.

“O DNA do vírus da varíola foi detectado em muitos objetos e superfícies amostradas, indicando que algum nível de contaminação ocorreu no ambiente doméstico”, escreveram os investigadores no relatório.

Os dois pacientes testados, cujo relatório os apelidou de A e B, moram em uma casa com outras pessoas. Entretanto, nenhuma delas testou positivo para a varíola dos macacos. Os dois pacientes tiveram “lesões, relativamente, pequenas e sintomas leves” apresentando sinais da doença de 22 a 30 dias.

Os membros da casa relataram que limparam e desinfectaram partes da casa onde as pessoas infectadas passavam o tempo, o que, segundo os especialistas, também pode ser motivo pelo qual o vírus ativo não tenha sido encontrado.

“Suas práticas de limpeza e desinfecção, durante esse período, podem ter limitado o nível de contaminação dentro da casa”, afirmam.

Embora não saibam se o vírus pode contaminar outras pessoas, por meio de superfícies, o vírus nos Estados Unidos cresce a cada dia. Até sexta-feira, 20, foram contabilizados 14.115 casos confirmados da doença — o maior número em relação a qualquer nação do mundo.

No Brasil, já foram confirmados mais de 3 mil casos da doença.

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