‘Eu sou o alvo, mas estou pronta para qualquer uma’, diz Bia Ferreira, após vitória na estreia

Beatriz Ferreira vai para quartas de final (Buda Mendes/Reuters)

Com informações do O Globo

TÓQUIO – Confiante e arrasadora. Foi assim que a boxeadora Bia Ferreira, peso-leve, estreou com vitória nos Jogos Olímpicos de Tóquio, nesta sexta-feira, na Arena Kokugikan, um templo do sumô que nesta Olimpíada recebe o boxe.

A atleta é favorita em sua categoria após os títulos mundial e dos Jogos Pan-americanos, embora, em 2019, venceu Shih-Yi Wu, de Taipei, por 5 a 0. Os placares dos três rounds foram iguais: ela obteve vitória parcial dos cinco jurados em todas as etapas (10 a 9 de cada). O ouro olímpico é a única medalha que falta no currículo vencedor da baiana de 28 anos.

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“Eu sou o alvo, mas não me prendo a isso, não. Até esqueço que sou o alvo, eles (treinadores) que me lembram. Estou pronta para qualquer uma. Subi no ringue, pode ser contra quem for, vou para cima”, disse Bia, após a vitória tranquila da estreia. “Fácil não é não, foram cinco anos para isso aqui. Estava pronta, me senti confiante. E confiei também nos meus corners e consegui executar bastante o que a gente já vinha pensado. Eu sou o alvo, eles me estudam e eu também tenho de estudar. Tenho uma excelente equipe e eles conseguem facilitar o meu trabalho, falam o que eu tenho de fazer, o que combinar… mas é claro que o atleta tem de sentir e confiar. E deu certo. Saí vitoriosa”, explicou.

Bia, que começou no boxe aos 4 anos incentivada pelo pai boxeador, volta ao ringue no dia 3 de agosto contra Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, pelas quartas de final. Se passar já será medalhista, uma vez que o boxe oferece duas medalhas de bronze.

“Estava louca para estrear, demorou um pouquinho, agora vai acabar logo, rapidinho. É maravilhoso estar aqui, foi uma meta chegar aqui e agora minha meta é buscar a mãe de todas (o ouro olímpico)”, contou a brasileira, que ‘se fechou’ na véspera dos jogos para se concentrar nesta disputa.

A brasileira contou que tem estudado as rivais para esta competição, mas que isso não é novidade na sua rotina, uma vez que estuda “as rivais para ser a melhor”.

Perguntada o que tem feito nas horas vagas na Vila Olímpica, ela não hesitou em responder: “Vejo luta. Amo ver luta”, disse.

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