EUA faz ataque no Afeganistão e dizem ter matado membro do EI

Decisão da aliança militar vem após posição dura no G7, mas Rússia segue sendo ameaça principal (NICHOLAS KAMM / AFP Newsletters)

Com informações do UOL

SÃO PAULO – Os Estados Unidos lançaram um drone no Afeganistão na noite de ontem. O ataque mirava líderes do EI-K, braço do Estado Islâmico no País, e foi uma resposta ao atentado de quinta-feira (26) realizado pelo grupo na entrada do aeroporto de Cabul, segundo informações da imprensa internacional.

“As forças militares dos EUA realizaram uma operação de contraterrorismo além do horizonte hoje contra um planejador do ISIS-K. O ataque aéreo não tripulado ocorreu na província de Nangahar, no Afeganistão. As indicações iniciais são de que matamos o alvo. Não sabemos de nenhuma vítima civil”, afirmou Bill Urban, porta-voz do Comando Central americano.

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Não está claro se o indivíduo que foi alvo do ataque estava envolvido no atentado de quinta-feira em Cabul, que deixou ao menos 170 mortos — entre eles 13 militares estadunidenses — e 200 feridos. A identidade dele ainda não foi revelada.

Um oficial informou à Reuters que havia uma outra pessoa no carro que foi atacado, provavelmente um parceiro, que os EUA acreditam que também morreu.

Biden autorizou ataque

O presidente Joe Biden autorizou o ataque, segundo oficiais ouvidos pela agência de notícias AP e pela rede de TV CNN. À AP, uma fonte disse que, após a autorização, o ataque foi ordenado pelo secretário de Defesa, Lloyd Austin.

A ação acontece após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmar em pronunciamento que o País não esqueceria nem perdoaria os terroristas. “Vamos caçá-lo e fazê-los pagar. Defenderei nossos interesses com todas as medidas que estiverem ao meu alcance” , disse Biden.

Centenas de pessoas já morreram no Afeganistão desde que o Talibã tomou o poder após a saída das forças militares dos Estados Unidos. Biden chegou a admitir a responsabilidade pela tragédia na região, mas não voltou atrás de seu plano de remover todos os militares até o dia 11 de setembro.

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