Fábio Faria toma posse no Ministério das Comunicações nesta quarta-feira

A nova pasta vai cuidar dos Correios, Anatel e Telebrás. (Reprodução/Internet)

Da Revista Cenarium*

Brasília – O presidente Jair Bolsonaro dará posse, nesta quarta-feira, 17, às 11h, ao deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) como novo ministro das Comunicações. O deputado federal, que é genro do empresário Silvio Santos, assume o 23º ministério do governo, criado por Medida Provisória (MP) na última quarta, em uma divisão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

O ministro Marcos Pontes, que ocupava o MCTIC, também tomará posse, na mesma cerimônia, agora como ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações.

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Os ministros Paulo Guedes (Economia), Eduardo Pazuello (Saúde) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) participarão da cerimônia, segundo suas agendas oficiais, assim como o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O novo Ministério das Comunicações terá sob seu guarda-chuva as atribuições que eram da extinta Secretaria de Comunicação Social, como a distribuição de verba publicitária da Presidência da República.

Também ficarão sob a responsabilidade de Fábio Faria a Anatel, os Correios, a Telebrás e, consequentemente, os debates das privatizações dessas estatais.

Na última sexta (12), o presidente Jair Bolsonaro citou o leilão do 5G como uma das prioridades da pasta. “Temos pela frente a questão do 5G. Houve orientação minha, antes que falem interferência, como proceder nessa questão. Faremos o melhor negócio levando em conta vários aspectos, não só o econômico. Às vezes, o mais barato não quer dizer que seja o melhor. Vamos atender os requisitos da segurança de dados, a política externa entra nesta questão também”, disse, ao sair do Palácio da Alvorada.

Esse assunto é de responsabilidade da Anatel, mas o governo ainda negocia para decidir se o Brasil priorizará fornecedores chineses (sobretudo a Huawei) ou americanos. Segundo o analista da CNN Caio Junqueira, a posição pró-EUA prevalece nessa questão.

O governo argumenta que o novo ministério não representará custos para o governo, uma vez que a sua estrutura vai reaproveitar cargos já existentes na Secom e no Ministério da Ciência e Tecnologia.

(*) Com informações da CNN Brasil

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