Fatos e cenas de barbárie ampliam expectativas de eleição sangrenta em 2022

Em meio a um cenário político cada vez mais violento, explodem as cenas de barbárie que parecem ter chegado para ficar (Thiago Alencar/CENARIUM)

O assassinato do tesoureiro do PT de Foz de Iguaçu, Marcelo Arruda, pelo agente penitenciário bolsonarista, Jorge José Guaranho; fezes misturadas a bombas lançadas em eventos públicos do Partido dos Trabalhadores (PT), tiros nas comitivas do pré-candidato Lula, no Paraná. Em meio a um cenário político cada vez mais violento, explodem as cenas de barbárie que parecem ter chegado para ficar e se agravar com a proximidade das eleições. Lula já aderiu ao “figurino” colete à prova de balas. O presidente Jair Bolsonaro terá sua segurança reforçada. Ele mesmo, vítima do extremismo que cultiva, não se cansa de lembrar da facada que sofreu em 2018.

Amazônia entregue ao crime

Na Amazônia, as mortes de Dom Phillips e Bruno Araújo em Atalaia do Norte (AM); estátua de Chico Mendes derrubada em Rio Branco; ameaças e reviravolta em assentamento em Anapu (PA); suposto pirata assassinado e queimado em Japurá (AM). A Amazônia é parte desse caldeirão de conflitos, que também trouxe à tona cenas de barbárie. Segundo especialistas, os crimes na região e seus desdobramentos são antigos, porém, impulsionados pela falta de solução para a questão fundiária, somada à redução de fiscalização nos últimos anos. Com isso, indígenas e populações tradicionais sofrem com a invasão de criminosos.

Cidades menos sustentáveis

Dados do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC) apontam que a Amazônia Legal reúne 90 das 100 piores cidades classificadas entre as mais sustentáveis do País. A maior parte, 43, está concentrada no Pará, que tem em Santana do Araguaia a pior entre todas, e em penúltimo, vem Lábrea (AM). São Paulo se destaca por ter as 10 cidades melhores ranqueadas, com São Caetano do Sul sendo o município mais sustentável. O levantamento fez do Brasil o primeiro País do mundo a mapear o nível de engajamento das suas cidades nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que avaliam indicadores como educação, saúde, meio ambiente e combate à violência.

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Capitais do Norte

Já entre as piores capitais em desenvolvimento sustentável do País estão Macapá (AP), Porto Velho (RO), Belém (PA), São Luís (MA) e Boa Vista (RR), respectivamente. A capital do Amapá é a pior classificada entre todas do Brasil. Entre as questões analisadas, estão o abastecimento de água e a coleta seletiva. A meta estipulada pela ONU de população abastecida com água é de 85%, no entanto, no Amapá, só 37,56% das pessoas têm o serviço. Manaus aparece em posição ruim, de número 1.690 entre as capitais mais sustentáveis.

PEC da Enfermagem

Apesar de a PEC das Bondades ter entrado na pauta da próxima terça-feira, 12, deputados que defendem o Piso Nacional da Enfermagem garantem que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também vai colocar em votação, na última semana antes do recesso, a PEC dos Enfermeiros. A proposta dá segurança jurídica ao Projeto de Lei 2564/20 que fixa o piso salarial de enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem e parteira. Aprovado há dois meses, o PL ainda não foi enviado à sanção sob o argumento de que ainda falta encontrar as fontes de financiamento para o novo piso.

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