Com informações do Estadão
PARIS, FRANÇA – Quase meio milhão de obras do Louvre já estão acessíveis na internet, incluindo aquelas que não estão fisicamente expostas, anunciou nessa sexta-feira, 26, o museu parisiense.
O museu lançou um novo banco de dados, collections.louvre.fr. O novo site já inclui 482.943 registros amplamente ilustrados, ou cerca de três quartos de todas as suas coleções. “É uma etapa que preparamos há muitos anos, tanto para o público em geral como para os profissionais”, disse o presidente do Louvre, Jean-Luc Martínez, por videoconferência.
São obras expostas fisicamente, mas também aquelas que estão armazenadas, inclusive nas novas instalações ultramodernas de Lievin, no norte da França.
Também é possível visitar virtualmente o museu Delacroix, pertencente ao Louvre, bem como as esculturas dos jardins das Tulherias e as obras recuperadas após a Segunda Guerra Mundial, que aguardam ser devolvidas às famílias judias saqueadas pelos nazistas.
Museu fechado
O Louvre está fechado há vários meses devido à pandemia. No ano passado, as visitas ao site louvre.fr aumentaram para 21 milhões, enquanto nas redes sociais conquistou dez milhões de seguidores.
De acordo com o jornal Le Figaro, o site do museu está mais ergonômico, mais visual, mais imersivo, mais narrativo, e é acessível em francês, inglês, espanhol e chinês, sendo também um grande espaço para imagens e vídeo. Foi pensado principalmente para uso prático em tablet ou smartphone. De fato, estudos mostram que 60% das consultas já foram feitas por esse meio.
O museu mais frequentado do mundo registrou apenas 2,7 milhões de visitas durante os seis meses em que abriu em 2020, em comparação com 9,6 milhões em todo o ano anterior.
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