Filho de Marília Mendonça ainda não sabe da morte da mãe: ‘Acha que foi trabalhar’

Léo recebe carinho de toda a família: Ruth, a mãe de Marília, o pai Murilo, e o tio, João Gustavo. (Foto: TV Globo)

Com informações do Infoglobo

Uma semana após o acidente aéreo que matou Marília Mendonça e mais quatro pessoas, a mãe da cantora, Ruth Moreira, e o irmão dela, João Gustavo, receberam o Fantástico para uma entrevista exclusiva. Os dois conversaram com Renata Ceribelli na casa onde Marília morava com toda a família — a mãe, o padrasto, o irmão e o filho Léo, de 1 ano e 11 meses. Eles falaram do que mais sentem falta: da risada de Marília.

“Ela sempre ria alto. Tudo dela era muito intenso. A gente consegue ouvir a risada dela no coração da gente, porque ela está aqui em todo o canto dessa casa. Ela está aqui, todo pedacinho lembra muito ela”, diz Ruth.

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João Gustavo contou que apesar da dor, é Ruth que tem consolado todo mundo da família. “Estou consolando meus amigos, minha família, porque ela queria que eu fosse forte (…) Sempre disse isso: ‘Mãe você é forte. Mãe, você é mais forte do que eu’. Estou sendo porque sei que era isso que ela queria”, explica a mãe da cantora.

Ruth diz também que uma grande motivação para ser forte é o neto, Léo, que ela não quer que seja afetado pelos sentimentos de dor e saudade da família.

“Eu chorei muito dois dias, depois não. Porque eu tenho meu neto, e se ele me vê chorando vai se desesperar, né? Nos primeiros dias, eu corria lá em cima e chorava, chorava. Urrava, sabe? Gritava por dentro. E aí lavava o olho e ia brincar e cantar com ele as musiquinhas dele, cair no chão, jogar bola… E ele morre de rir. Quando tem esse tempinho assim, que eu começo a ficar triste, falo: ‘Agora não. Agora é a hora de eu brincar com ele”‘, afirma.

Léo ainda não sabe que a mãe morreu. Ruth diz que o menino acredita que a mãe está trabalhando e pretende contar sobre a tragédia “devagarinho”. “Ele ainda não entende o que está acontecendo. Para ele, a mãe foi trabalhar, como a gente sempre falou para ele: ‘A mãe está trabalhando’. Porque se ele olhar a porta do quarto dela fechada, ele fala ‘mamãe’. Ele quer ir lá, quer bater, quer entrar. Às vezes, eu entrava com ele, falava: ‘A mamãe não está aqui, não, mamãe está trabalhando”, afirma.

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