Fiocruz afasta suspeita de doença da ‘vaca louca’ em pacientes no RJ

Fundação afirma que suspeita é da forma esporádica da doença de Creutzfeldt-Jakob (Eric Gusmão/ Filipe Ronqui/TV Brasil)

Com informações da Agência Brasil

RIO DE JANEIRO – Após admitir que investigava dois casos suspeitos da doença da vaca louca no Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz  divulgou nota, na tarde desta quinta-feira, 11, afastando a possibilidade de que os pacientes estejam com Encefalopatia Espongiforme Bovina, nome científico da doença. De acordo com a nota, a suspeita é de que se trate, na verdade, da forma esporádica da Doença de Creutzfeldt-Jakob.

A nova informação diz que os aspectos clínicos e radiológicos são compatíveis com essa outra manifestação, que não tem relação com o consumo de carne.

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O texto reitera que os pacientes internados ainda não têm confirmação diagnóstica.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento também divulgou nota, afirmando que os casos em investigação na Fiocruz não têm relação com consumo de carne bovina. E que a maior incidência da Doença de Creutzfeldt-Jakob  ocorre de forma esporádica e tem causa e fonte infecciosas desconhecidas. Ainda de acordo com Ministério, desde que a vigilância da doença foi instituída no Brasil, nenhum caso da forma variante associada ao consumo de carne bovina foi confirmado.

Os pacientes estão  internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, administrado pela Fiocruz. Outros detalhes da internação não foram divulgados, de acordo com a Fundação, em respeito à confidencialidade da relação médico-paciente, estabelecida pelo Código de Ética Médica.

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