Fundação Padre Anchieta assumirá gestão do Museu da Casa Brasileira: ‘Expandindo a atuação na cultura nacional’

Museu da Casa Brasileira (Divulgação/ Marcelo Sarmento)
Victória Sales – Da Revista Cenarium

MANAUS – A Fundação Padre Anchieta (FPA), vinculada à TV Cultura Brasil, anunciou que a partir do dia 1º de janeiro o grupo passará a administrar o palacete da avenida Faria Lima, que também abriga o Museu da Casa Brasileira (MCB). A direção do local esteve sob o comando, por 12 anos, da Organização Social A Casa.

De acordo com o diretor de rede da TV Cultura, Fábio Chateaubriand, que integra a FPA, em 2020, o grupo assumiu a gestão da Orquestra Brasil Jazz Sinfônica e tem sido um sucesso. “A Fundação Padre Anchieta vai expandindo a sua atuação na cultura nacional, mesclando suas atividades de radiodifusão com a música e a museologia. Mais um importante passo na diversificação das nossas fontes de receitas”, relatou.

A instituição é voltada para a arquitetura e o design. O contrato de administração foi assinado na terça-feira, 14, pelo secretário estadual de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, e pelo presidente da FPA, José Roberto Maluf.

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Mercado Manual, no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo
A sede do Museu da Casa Brasileira, na avenida Faria Lima, em São Paulo (Divulgação)

A FPA é proprietária do solar Crespi Prado, que abriga o museu na avenida Brigadeiro Faria Lima, localizado na zona Oeste da capital paulista, e havia cedido o prédio de 50 anos para a Secretaria Estadual de Cultural e Economia Criativa. Segundo a direção, todos os programas geridos pela instituição serão mantidos pela nova gestão e a sede passará por uma restauração e ampliação.

Museu da Casa Brasileira

Há cinco décadas, o local tem se tornado referência ao promover programas que tinham o objetivo de incentivar a produção nacional nos ramos da arquitetura e design. No local, foi criado o projeto “Casas do Brasil” para resgatar e preservar a memória da diversidade de residências da população brasileira. Com isso, o museu se dedicou para duas mostras conhecidas como “Remanescentes da Mata Atlântica & Acervo MCB”, com painéis fotográficos e textuais relacionados às diversas tipografias de acervo.

O projeto arquitetônico do museu foi desenhado por Wladimir Alves de Souza, que tem referência do Palácio Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Além disso, o local engloba uma expansão urbana da primeira metade do século XX em São Paulo, quando a elite deixou o Centro para poder viver nas cercanias do rio Pinheiros.

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