Gabinete do ódio pressiona parlamentares do Amazonas na CPI da Pandemia

Em depoimento à CPMI, o ex-aliado Alexandre Frota foi um dos que acusaram governo federal de usar dinheiro público para difundir fake news (Alessandro Dantas/PT)

Via Brasília – Da Revista Cenarium

Gabinete do ódio

À medida que avançam os trabalhos da CPI da Pandemia, mais trabalha a máquina de moer biografias com discursos de ódios e notícias falsas, o chamado “Gabinete do ódio”. Na versão “amazonense” do gabinete, até mesmo políticos bolsonaristas se queixaram à Via Brasília que não têm sido poupados, sendo alvos da disseminação em massa de ataques pelo simples fato de alguns não terem, publicamente, engrossado o caldo de críticas e ofensas aos representantes do Amazonas na comissão. No mesmo Senado onde ocorre a CPI, já corre desde 2019 a Comissão Parlamentar de Inquérito Mista das Fake News, paralisada desde a pandemia, mas com trabalhos adiantados que já apontam que os líderes do gabinete do ódio ocupam espaços muito próximos ao Palácio do Planalto.

Sucursal do ódio

Na sucursal do gabinete do ódio no Amazonas também há denúncias de que sua operação fica a cargo de um integrante da “nova política”, um dos mais chegados no estado ao Palácio. Detalhes sobre o modus operandi do “Gabinete do Ódio” em Brasília já foram expostos por ex-aliados. A persistir essa prática, o risco desse processo se repetir entre os apoiadores locais é grande, avalia um conhecido radialista, afinal, quem bate esquece, quem apanha não esquece, diz a máxima popular. No STF onde corre em sigilo outro inquérito sobre sobre fake news, autoridades já estão de olho no Amazonas na espreita para chegar aos financiadores dos ataques. Ano passado, uma série de reportagens da REVISTA CENARIUM denunciou que alguns membros da Assembleia Legislativa estavam entre os propagadores de desinformação.

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