Gleisi Hoffmann diz que novo comando do INSS será decidido por Lula


Por: Cenarium*

30 de abril de 2025
Gleisi Hoffmann diz que novo comando do INSS será decidido por Lula
A ministra das Relações Institucionais da presidência da República, Gleisi Hoffmann, afirma que a nomeação do novo presidente do INSS será realizada por Lula (Divulgação)

BRASÍLIA (DF) – A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quarta-feira, 30, que a nomeação do novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será feita diretamente pelo presidente Lula (PT), e não pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, chefe da pasta a qual o instituto é vinculado.

O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi exonerado após a revelação dos descontos irregulares feitos em benefícios de aposentados e pensionistas pela Operação Sem Desconto, chefiada pela Polícia Federal junto à Controladoria-Geral da União (CGU).

Em entrevista à GloboNews, ela afirmou que Lula escolheu “tomar a responsabilidade para si”, mas negou que haja desconfiança do presidente em relação ao ministro da Previdência, a quem caberia a escolha do novo nome.

Gleisi Hoffmann também defende a idoneidade de Lupi (Divulgação/Agência Brasil)

“Primeiro não tem nada contra o Lupi no inquérito. O presidente sempre é muito cauteloso em relação à presunção de inocência. Então se não o envolve, não tem motivo para ser afastado”, disse. “Não é incompetência, ele está se defendendo e explicando o que aconteceu.”

Atas de reuniões de 2023 mostraram que o ministro havia sido informado sobre o aumento das denúncias de irregularidades nos descontos do INSS, mas levou cerca de um ano para tomar as devidas providências.

“Essa questão da demora, o próprio Lupi reconheceu”, disse ela. “Desde 2019 tem problemas de irregularidades. Quem que resolveu investigar? O governo do presidente Lula. Se houve demora por parte do ministério, o governo não demorou. Sua controladoria estava acionada”, disse.

A oposição na Câmara dos Deputados afirmou já ter conseguido o número de assinaturas necessárias para abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar o caso. “Duvido que uma investigação por uma CPI seja mais aprofundada do que uma feita pela Polícia Federal, como já está sendo feita”, disse a ministra.

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(*) Com informações da Folha de São Paulo

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