Poder 18 de setembro de 2022

Governador do AM demite delegado condenado por assassinar advogado em casa noturna

O governador Wilson Lima (à esquerda) e Gustavo Sotero (à direita). (Arte: Mateus Moura/ Revista Cenarium)
O governador Wilson Lima (à esquerda) e Gustavo Sotero (à direita). (Arte: Mateus Moura/ Revista Cenarium)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium

MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), determinou a demissão do, agora, ex-delegado da Polícia Civil do Estado Gustavo Sotero, condenado por assassinar o advogado Wilson Justo, em uma casa noturna em Manaus, em 2017. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Amazonas nesta semana.

O governador considerou o relatório final da Comissão Permanente Disciplinar e despacho interno do corregedor-geral do Sistema de Segurança Pública do Amazonas, que concluíram pela culpabilidade do servidor. Wilson Lima também considerou manifestação da Secretaria de Estado de Administração e Gestão e Procuradoria-Geral do Estado pela demissão.

A decisão ainda foi baseada no artigo 11 da Lei nº 3.278, de 21 de julho de 2008, que trata sobre as transgressões disciplinares passíveis de punição com demissão.

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“Resolve demitir, nos termos do artigo 11, XVII e XXIX, da Lei n.º 3.278, de 21 de julho de 2008, Gustavo de Castro Sotero, Matrícula n° 212.243-0A, do cargo de delegado de polícia, do Quadro Permanente de Pessoal da Polícia Civil do Estado do Amazonas”, diz um trecho da publicação.

Trecho da decisão publicada no Diário Oficial do Amazonas (Reprodução)

Entenda o caso

O crime aconteceu, em novembro de 2017, dentro de uma casa noturna na Zona Oeste de Manaus. Wilson de Lima Justo Filho morreu ao ser baleado por tiros efetuados pelo delegado e outras três pessoas ficaram feridas. Atualmente, ele cumpre pena no regime semiaberto.

O ex-delegado foi condenado a 31 anos de prisão pelo homicídio do advogado e pela tentativa de homicídio contra a esposa de Wilson Justo, Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, além da tentativa de homicídio contra outros dois homens, Maurício Carvalho Rocha e Yuri José Paiva Dácio de Souza.

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