Governador do AM descarta segunda onda de Covid-19 no Estado, mas mantém bares fechados depois das 22h

Governador do Amazonas descartou segunda onda de casos de Covid-19, mas falou que gestores de Saúde estão em estado de alerta (Reprodução/ Instagram)

Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium

MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), anunciou nesta terça-feira, 27, a prorrogação do decreto que suspende o funcionamento de bares, flutuantes, balneários e chácaras em todo o Estado. O prolongamento se deve por causa do aumento de casos e internações pelo novo Coronavírus.

Wilson Lima descartou ainda a possibilidade de segunda onda de Covid-19. “Mas há algumas situações que têm nos deixado em estado de alerta”, disse Lima.

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“Os eventos políticos, convenções, reuniões, caminhadas fizeram com que os casos aumentassem no interior. Também estamos tendo a antecipação do período chuvoso, o que aumenta a incidência de doenças respiratórias e todo esse cenário tem causado uma pressão sobre a nossa rede e tem feito com que algumas unidades chegassem a sua capacidade máxima”, disse o governador.

Reordenamento

O planejamento desenhado pelos técnicos da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) visa também preparar a rede para um possível crescimento no número de hospitalizações com o início da sazonalidade de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a partir da ocorrência mais frequente de chuvas em Manaus, que geralmente é acompanhada pelo aparecimento de infecções respiratórias.
 
“Estamos observando aumento nas internações e permanência de longa duração no hospital Delphina Aziz, onde parte dos internados já saiu do período de transmissibilidade. Para isso estamos fazendo uma ação de desospitalização do Delphina e precisamos abrir leitos na retaguarda da rede”, disse o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo.
 
Para o período sazonal das síndromes gripais, que acontece de novembro a junho, há também a previsão do aumento do número de leitos no Hospital Delphina Aziz e nas outras unidades de referência, em cinco fases, conforme a taxa de ocupação de leitos.

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