Governador do TO é afastado do cargo em operação sobre desvio de emendas


Por: Cenarium*

03 de setembro de 2025
Governador do TO é afastado do cargo em operação sobre desvio de emendas
Governador Wanderlei Barbosa toma posse na Assembleia Legislativa (Antonio Gonçalves/Governo do Tocantins)

BRASÍLIA (DF) – O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), foi afastado do cargo em uma operação da Polícia Federal que investiga desvio de emendas parlamentares durante a pandemia de Covid-19.

Segundo a PF, houve fraudes no fornecimento de cestas básicas e frango congelados comprados com essa verba. O prejuízo é estimado em R$ 73 milhões. O dinheiro teria sido usado para a aquisição de imóveis de luxo, compra de gado e despesas pessoais. A assessoria do governador não se manifestou sobre o caso.

A operação e o afastamento do governador foram autorizados pelo ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa, do Republicanos (Antônio Gonçalves/Governo do Tocantins)

Foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão. Mais de 200 policiais foram mobilizados para a operação. Esta foi a segunda fase da operação Fames-19, que investiga esses desvios. Em agosto de 2024, Barbosa já havia sido alvo de mandados de busca e apreensão.

O Tocantins tem um histórico recente de instabilidade política. O próprio Wanderlei Barbosa, eleito vice-governador em 2018, assumiu o estado em 2021 interinamente após o afastamento pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) do titular à época, Mauro Carlesse.

Em março de 2022, tomou posse de forma definitiva. Depois, filiou-se ao Republicanos e pavimentou a disputa pela reeleição em 2022.

Antecessor de Wanderlei, Carlesse era presidente da Assembleia tocantinense em 2018, quando assumiu o governo também após a cassação do titular Marcelo Miranda (MDB) e da então vice-governadora pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Após posse como interino, Carlesse se viabilizou para ser eleito na eleição suplementar de junho de 2018 e, quatro meses depois, reeleito.

(*) Com informações da Folhapress

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