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Governo de São Paulo envia 50 mil doses de vacina contra Covid-19 para Amazonas
Governador João Doria informou que "não confia no Ministério da Saúde" e, por esta razão, irá auxiliar o Amazonas enviando 50 mil doses do imunizante para profissionais da Saúde no Estado (Divulgação)
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17 de janeiro de 2021
Luís Henrique Oliveira – Da Revista Cenarium
MANAUS – Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da Coronavac, a primeira pessoa vacinada em território brasileiro foi uma mulher negra, em São Paulo, neste domingo, 17. Na ocasião, durante a entrevista, o governador João Doria (PSDB) afirmou que irá enviar 50 mil doses do imunizante para profissionais da Saúde do Amazonas.
A afirmação foi deita no início da tarde deste domingo. Segundo o governador tucano, o envio será feito por “não confiar” no Ministério da Saúde. “Nós vamos destinar, do estoque das vacinas que utilizamos no estudo clínico, vamos mandar amanhã, pela manhã, com a colaboração de uma das companhias aéreas solidárias, ou TAM ou GOL ou Azul, 50 mil doses da vacina para os médicos do Amazonas, porque já não confio no Ministério da Saúde. Isso não interfere nas doses do Ministério da Saúde”, disse.
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Dória citou uma fala de Eduardo Pazuello, que, em entrevista à imprensa simultânea a de Dória, disse que a Coronavac foi comprada com dinheiro do SUS. “A vacina só está no Brasil porque foi investimento de São Paulo. Ainda não há um centavo do governo federal”, disse Dória.
Primeira pessoa vacinada no Brasil
A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, foi a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a receber a vacina.
Mulher, negra, Mônica faz parte do grupo de risco para a doença, e atua na linha de frente contra Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Ela foi voluntária da terceira fase dos testes clínicos da CoronaVac realizados no país e tinha recebido placebo.
Nesta manhã, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou que a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, teve o dado de imunogenicidade considerado não adequado, mas, tendo em vista a necessidade brasileira, recomendou a aprovação do imunizante.
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