Governo federal ‘quebra’ promessa de vacinação para mais de 50 anos em Manaus


20 de fevereiro de 2021
Governo federal ‘quebra’ promessa de vacinação para mais de 50 anos em Manaus
O processo foi suspenso por falta de imunizante (Reprodução/Internet)

Marcela Leiros – Da Revista Cenarium

MANAUS – Após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ‘prometer’ que a vacinação de pessoas com mais de 50 anos, em Manaus, iniciaria na próxima segunda-feira, 22, a prefeitura informou que o município não recebeu as doses de vacinas necessárias para dar prosseguimento ao Plano de Aceleração da Vacinação contra a Covid-19.

A prefeitura disse ainda que não foi informada da quantidade de doses que serão destinadas ao município. “Até o momento, o município não recebeu novas remessas de vacinas que tornassem possível ampliar a população-alvo da campanha. Portanto, ainda não será possível dar início à vacinação das pessoas de 50 a 69 anos”, destaca a nota.

Ainda de acordo com a prefeitura, não consta no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde, até o momento, a faixa etária de 50 a 59 anos, a não ser no grupo das comorbidades (18 a 59 anos).

Sem novo grupo prioritário sendo imunizado, será mantido o atendimento dos grupos prioritários da primeira etapa: trabalhadores de saúde; idosos de 70 anos ou mais; idosos de instituições de longa permanência; pessoas com deficiência residentes em unidades assistenciais; e indígenas aldeados.

Vacinômetro

A Prefeitura de Manaus informou que foram vacinados, até o momento, 85,6% dos trabalhadores de saúde, 79,2% das pessoas de 70 a 74 anos, 81,8% das pessoas de 75 a 79 anos, e 87,1% das pessoas com 80 anos e mais, além de 67,2% dos indígenas aldeados em Manaus.

Um ofício circular do Ministério da Saúde enviado aos governos estaduais na última quinta-feira, 18, informou que as próximas remessas destinadas ao Amazonas, com previsão de envio em fevereiro e março, contemplam os seguintes grupos: na primeira remessa, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas, povos e comunidades tradicionais quilombolas e trabalhadores de saúde; e na segunda remessa, trabalhadores da saúde, pessoas de 75 a 79 anos, pessoas de 70 a 74 anos, pessoas de 65 a 69 anos e pessoas de 60 a 64, em percentuais específicos por grupo e tipo de vacina.

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