Governo federal soube de escassez de respiradores um mês antes de crise em Manaus

Homem carrega cilindro de oxigênio para parentes hospitalizados (Bruno Kelly/ Reuters)
Com informações da UOL

RIO DE JANEIRO – Documento enviado à CPI da Covid aponta que o Ministério da Saúde soube do crescimento brusco da demanda de respiradores no Amazonas quase um mês antes do colapso da rede hospitalar do estado, em janeiro deste ano, com a aceleração da pandemia da Covid-19 no País.

Segundo apuração de membros da Comissão Parlamentar de Inquérito, no Senado Federal, há evidências de que o governo federal ignorou sucessivos alertas e demorou a entrar em ação para ajudar a enfrentar o problema. Em razão do agravamento da crise sanitária, pessoas morreram sem acesso a oxigênio e insumos hospitalares básicos.

Enviado pelo próprio Ministério da Saúde à CPI, o documento mostra que, a partir de 18 de dezembro de 2020, o estado do Amazonas solicitou 140 respiradores naquele mês. Já em janeiro de 2021, no dia 2, foram pleiteados mais 78 respiradores —totalizando uma demanda de 218 em um espaço de apenas 16 dias.

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O arquivo não cita se houve respostas aos pedidos no espaço dedicado a apontar esse retorno.Na avaliação de integrantes da CPI, isso mostra que as circunstâncias da rede hospitalar em dezembro já faziam de Manaus uma “bomba-relógio”.

O UOL procurou o Ministério da Saúde na tarde desta segunda-feira (14) e aguarda retorno. Se houver resposta, ela será acrescentada neste texto. Leia a matéria completa aqui

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