Governos na Amazônia adiam volta às aulas para ‘frear’ avanço da Ômicron

Sala de aula vazia em Tocantins; governo adiou volta às aulas de 1º de fevereiro para o dia 14 (Secretaria de Educação do Tocantins)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium

MANAUS – O avanço da Ômicron tem mobilizado governos e prefeituras, na Amazônia, para frear a disseminação da nova variante que, por ser mais transmissível que as anteriores, tem causado uma explosão de novos casos no País. No Tocantins, e em três capitais na Amazônia — Manaus (AM), Belém (PA) e São Luís (MA) — a variante atrasará a volta presencial às aulas.

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Em Tocantins, as aulas previstas para terem início no dia 1º de fevereiro vão iniciar no dia 14, de forma presencial. A mudança atendeu solicitação dos gestores municipais, levando em consideração a situação das estradas vicinais do Estado que estão sendo afetadas pelas enchentes, que é por onde passa o transporte escolar rural, assim como a preocupação com o avanço na transmissão da Covid-19 e da influenza H3N2.

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Já os alunos de Belém retornaram dia 24, de forma remota, e é prevista volta escalonada nas próximas semanas. Nesta segunda-feira, 31, voltam às aulas presenciais apenas metade das turmas do 6º ao 9º ano. “A adoção do retorno gradual das aulas é necessária enquanto não se conclui o processo de imunização contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos”, escreveu o prefeito Edmilson Rodrigues (Psol), nas redes sociais.

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Em Manaus, a rede municipal começa dia 7, no modelo online. No anúncio da decisão, a prefeitura da capital afirmou seguir orientações dos órgãos de saúde e cuidar da segurança de todos.

Na capital do Maranhão, São Luís adiou a volta do dia 1º para o dia 22, sob justificativa da Covid-19 e outras doenças gripais. Segundo a prefeitura da capital maranhense, a decisão foi tomada em conjunto com representantes da área da Saúde e do Ministério Público e informa que o ano letivo será cumprido.

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