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Grupo estende cruzes na escadaria do Teatro Amazonas, em Manaus, em protesto contra Bolsonaro
(Guilherme Silva/Divulgação)
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08 de agosto de 2020
Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium
MANAUS – Um grupo de manifestantes protestou na manhã desta sexta-feira, 7, em frente ao Teatro Amazonas, no Largo de São Sebastião, Centro de Manaus, contra o presidente Jair Messias Bolsonaro (Sem partido) e em homenagem aos brasileiros vítimas da pandemia do novo Coronavírus, doença que causa a Covid-19 e que já matou mais de 100 mil pessoas no país, sendo 3,3 mil óbitos apenas no Amazonas.
O ato “Dia de Luto e Dia de Luta”, que reuniu lideranças sindicais, representantes de partidos de esquerda, entidades de movimentos populares e sociais, além de populares na capital amazonense, também ocorreu outras cidades no Brasil pedindo mais empregos.
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De acordo com a União da Juventude Socialista (UJS) Amazonas, os manifestantes denunciam a ausência do Estado e a irresponsabilidade do presidente Bolsonaro com a população.
“Denunciamos a ausência do Estado, nesse momento de calamidade pública, denunciamos a irresponsabilidade do presidente da República com o povo brasileiro”, disse a organização, por meio das redes sociais.
O advogado Marcelo Amil, uma dos organizadores do evento, a recepção do ato foi dentro da expectativa e a meta da mobilização foi cumprida, dentro das metas de distanciamento social. Segundo ele, os números da Covid-19 no Amazonas é reflexo do que está sendo vivido no Brasil, em decorrência de “uma postura irresponsável, sem o devido cuidado, estimulada pelo negacionismo do presidente Jair Bolsonaro”, disse.
“No momento, a gente tem uma estabilização, mas como não há um tratamento dado com efetiva responsabilidade, é possível que esse número volte a crescer e que a gente tenha um novo pico pandêmico. A gente espera que não, mas infelizmente só a esperança não é o suficiente”, finalizou.
A Central Única dos Trabalhadores (Cut) e demais centrais sindicais afirmam, em nota, que o governo Bolsonaro contrariou os especialistas em saúde pública, os organismos e protocolos internacionais, negou a pandemia e adotou medidas equivocadas e desastrosas, que desorganizaram as ações de enfrentamento à pandemia, “colocando o Brasil, tragicamente, na iminência de atingir 100 mil óbitos ainda em agosto”.
“Além de ter contribuído para a perda de milhares de vidas, o descaso e descontrole com os quais o governo tratou a pandemia lançaram o Brasil na maior crise econômica e social de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas”, diz nota divulgada pelas centrais sindicais.
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