Homem investigado por ameaçar políticos e STF é preso em São Paulo
Por: Jadson Lima
14 de novembro de 2024
Homem foi preso nesta quinta-feira, 14 (Divulgação/Polícia Civil)
MANAUS (AM) – A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PC/RS) prendeu, nesta quinta-feira, 13, um homem de 36 anos, não identificado, que estava sendo monitorado desde o final 2022 por ameaçar parlamentares e o Supremo Tribunal Federal (STF) com o uso de explosivos. As ameaças foram registradas após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL). A prisão do hacker foi realizada com o apoio da Polícia Civil de São Paulo no município de Jundiaí (SP), no interior do Estado.
Além da prisão, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao investigado. De acordo com a PC/RS, foram apreendidos um computador desktop, um notebook, dois tablets, dois celulares, pen drives e memórias. Os materiais serão analisados pelas autoridades que conduzem o inquérito policial que apura as suspeitas de crimes.
Aparelho eletrônico encontrado na casa do investigado (Divulgação/Polícia Civil)
As apreensões, segundo as autoridades, devem integrar os autos do inquérito para confirmar a autoria dos crimes. A polícia também apura se outras pessoas estão envolvidas nas práticas criminosas investigadas e se há relação entre o alvo da operação e Francisco Wanderley Luiz, o homem que morreu em Brasília nessa quarta-feira, 13, após detonar duas bombas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Agora iremos analisar todo o material eletrônico apreendido na casa do suspeito e verificar se eles (o hacker e Tïu França) participavam dos mesmos grupos ou tinham algum tipo de relação”, disse a delegada Vanessa Pitrez, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil do Rio Grande do Sul em entrevista.
Agentes durante a operação de busca e apreensão em endereços do investigado (Divulgação/Polícia Civil)
As investigações iniciaram com o registro de ocorrência por parte de uma parlamentar, que ter relatou recebido um e-mail com dezenas de ameaças de morte, de agressão sexual e com dizeres racistas e extremistas, direcionadas não só à vítima, mas também à família dela.
Os policiais verificaram que o documento teria partido de um provedor conhecido por sua capacidade de anonimato, cuja sede fica na Suíça e não possui acordo de colaboração com as autoridades brasileiras. Aprofundando as investigações, os agentes descobriram que o nome falso utilizado para a prática criminosa já vinha sendo explorado pelo investigado desde 2022.
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