Hospital de Campanha de Belém registra a marca de mais de mil altas de pacientes da Covid-19

A superação da marca de mil altas hospitalares é motivo de comemoração pelo Governo do Pará. (Ricardo Amanajás/ Agência Pará)

Da Revista Cenarium*

BELÉM – A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou, no início da noite de sábado, 11, os números de atendimentos realizados no Hospital de Campanha do Hangar Centro de Convenções, em Belém. Encontram-se internados 221 pacientes, sendo 55 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No total, 1.754 pacientes já foram atendidos, dos quais 109 transferidos, 1.030 receberam alta e 394 foram a óbito.

A superação da marca de mil altas hospitalares é motivo de comemoração pelo Governo do Pará. “É com satisfação que comunicamos 1.000 altas melhoradas da Covid-19. Isso foi possível graças ao empenho e dedicação de uma equipe que está 24 horas por dia empenhada na prática de todos os protocolos atualizados. Estamos em um local pelo qual temos tudo o que se precisa para cuidar dessa doença e também para manter uma comunicação e informação com familiares de pacientes internados”, afirmou Tardelio Mesquita, médico-coordenador do Hospital de Campanha em Belém.

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Marli Peniche Lima trouxe o tio Carlos Peniche, 65 anos, do Moju, na região Tocantins, para a capital. Após ele ter testado positivo para a doença na Unidade de Pronto-Atendimento da cidade e iniciado o tratamento no local, o quadro clínico não evoluiu. Inicialmente, ele foi atendido no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, onde permaneceu por 21 dias, e em seguida foi transferido para o Hospital de Campanha do Hangar. Ele é um dos 1.000 pacientes que receberam alta após mais 28 dias de tratamento.

“Fazíamos videochamada diariamente e acompanhávamos o boletim médico. Ele não precisou ficar na UTI, apesar de ser diabético e hipertenso, mesmo assim não houve alteração. Eu realmente não tenho o que reclamar de nada, pelo contrário. A nossa experiência tanto em relação ao Abelardo quanto ao Hangar foi ótima. No Hospital de Campanha, os profissionais também foram muito atenciosos. Apesar de ser algo novo no mundo todo, a estrutura é muito boa”, avaliou Marli.

Outra alta celebrada na última semana foi de Zilma Assunção, 54 anos. Após sentir os sintomas da Covid-19, procurou atendimento no Hospital Abelardo Santos, fez todos os exames necessários e em seguida foi encaminhada ao Hospital de Campanha de Belém, onde ficou cerca de 28 dias em tratamento.

“Ela chegou a ficar com 50% da função pulmonar comprometida, teve anemia e ficou muito debilitada. Em relação ao atendimento, ela não tem nada a se queixar, foi tratada muito bem, lá é tudo higienizado. Enfermeiros 24h em cima dela. Agora, já está em casa e continua em isolamento por 14 dias. Depois vai começar a sair aos poucos para caminhar de manhã”, explicou Joelma Assunção Siqueira, filha da ex-paciente.

Humanização

A melhora do quadro de saúde dos internados ocorre com o acompanhamento da família. Por cerca de 10 minutos, diariamente, os pacientes conversam com um parente. O contato é realizado por meio de videochamadas entre tablets. Enquanto um equipamento é levado até o paciente, outro é entregue ao familiar na área fora do espaço de atendimento médico. O diálogo é acompanhando por uma equipe técnica e ocorre frequentemente durante todo o dia.

A unidade possui tem 420 leitos, sendo 300 clínicos e 120 de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Além da capital, o Governo possui Hospitais de Campanha em Santarém (no oeste), Marabá (no sudeste) e em Breves (no Marajó).

(*) Com informações da assessoria

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