Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras

As apresentações do Palco Virtual acontecem às 20h pela plataforma Zoom (Reprodução/Mariama Prieto)

Com informações do Portal Geledés

SÃO PAULO- O Itaú Cultural abre a programação Palco Virtual de março com uma série de apresentações de teatro e dança do dia 4 ao dia 7 (quinta-feira a domingo), guiada pela temática identitária.

Mantendo a proposta de dar luz à dramaturgia brasileira em trabalhos que estão sendo construídos, apresenta as leituras inéditas de Sob o Céu de Paris, da premiada dramaturga Gabriela Rabelo, na qual quatrocentões brancos têm que lidar com o racismo a partir da neta negra, e Amora Paulada, com texto e direção de Renato Gama sobre as masculinidades, afetividades, paternidades e subjetividades do homem negro de meia idade.

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Por sua vez, a Companhia de Teatro Íntimo e o Coletivo Preto apresentam Negra Palavra | Solano Trindade, em cima da vida e obra do poeta pernambucano que dá nome ao espetáculo. Uma dobradinha de dança fecha a programação com o curta-metragem Baobá, sobre a identidade étnica que está por trás da construção de cada ser, e o espetáculo Arreia, com as tradições indígenas na manifestação folclórica do Caboclinho.

Estas apresentações do Palco virtual acontecem sempre às 20h pela plataforma Zoom, e são seguidas por bate-papo com os elencos. Os ingressos podem ser reservados via Sympla. Para mais informações, basta acessar o site do IC: www.itaucultural.org.br.

Leituras

As leituras ao vivo marcam presença nos dois primeiros dias da programação, que abre no dia 4 de março (quinta-feira) com ‘Sob o Céu de Paris’. No texto de Gabriela – primeira mulher a receber, em 2013, o prêmio de Melhor Dramaturgia em Língua Portuguesa pelo Instituto Camões e Funarte, com a obra Luiz Gama ou O Diabo Coxo –, os ex-quatrocentões e já idosos Ivan e Ana Angélica moram em um apartamento em um prédio hoje decadente próximo ao Minhocão, em São Paulo.

Roberto, filho único do casal, com o qual divergem em inúmeros assuntos, é pai de Cecília, filha de um amor de juventude dele com uma mulher negra, que morreu no parto. Criando a neta, Ivan e Ana Angélica aprenderam um pouco sobre o alcance do preconceito racial, mas ao se depararem com um corpo humano morto no meio de um feriado prolongado, eles têm de enfrentar problemas mal resolvidos do passado e do presente.

Assim, recorrem a calendários e anotações de fatos importantes ocorridos tempos atrás, entre os quais antigas lembranças de Paris, que sobrevoam os personagens como um paraíso perdido. Veja a matéria completa no Portal Geledés.

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