Indígenas Tenharim vão a júri popular por suspeita de assassinato de três pessoas em Humaitá


28 de janeiro de 2023
Crime, cometido em 2014, em vingança pela morte de um dos caciques da etnia, vitimou o técnico da Eletrobrás Aldeney Salvador, o professor Stef Pinheiro e o comerciante Luciano Freire (Gabriel Bicho/Mídia Ninja)
Crime, cometido em 2014, em vingança pela morte de um dos caciques da etnia, vitimou o técnico da Eletrobrás Aldeney Salvador, o professor Stef Pinheiro e o comerciante Luciano Freire (Gabriel Bicho/Mídia Ninja)

Da Revista Cenarium*

MANAUS – O grupo de indígenas Tenharim acusado pelo triplo homicídio ocorrido em Humaitá no ano de 2014 vai a Júri Popular. A pronúncia dos réus Valdinar Tenharim, Gilvan Tenharim, Gilson Tenharim, Domiceno Tenharim, Simeão Tenharim e Aurélio Tenharim ocorreu na última sexta-feira (20/01). A sentença proferida pelo Juiz Charles José Fernandes da Cruz atende a pedido do Promotor de Justiça Weslei Machado.

“O caso teve repercussão nacional pela forma como foi cometido, mediante emboscada do veículo das vítimas e mais de 150 disparos de arma de fogo. A população, revoltada, invadiu a Sede da Funai, o barco dos indígenas e outros prédios públicos locais. Esse será, sem dúvida, o caso mais importante de Tribunal do Júri do sul do Amazonas”, apontou o Promotor de Justiça.

Os réus são acusados de triplo homicídio, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas (art. 121, §2º, I e IV, c/c arts. 29 e 69 do Código Penal).

(*) Com informações da assessoria

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