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Inglaterra sedia 1º Festival de Filmes Indígenas do Brasil
O cineasta indígena Takumã Kuikuro é um dos curadores do Festival (Divulgação)
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23 de outubro de 2021
Bruno Pacheco – Da Cenarium
MANAUS – A capital da Inglaterra e do Reino Unido, Londres, sedia, desde sexta-feira, 22, o 1º Festival de Filmes Indígenas do Brasil, com exposição de curtas, longas e animações de 12 diretores indígenas brasileiros. O evento é realizado até este domingo, 24, pelo People’s Palace Projects e pela Universidade de Manchester, no Instituto de Artes Contemporâneas (ICA) da cidade londrina.
O Festival, que tem a curadoria do cineasta Takumã Kuikuro, da etnia Kuikuro do Xingu, e do professor britânico Christian Fischgold, conta com a produção de Thiago Jesus e o apoio da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
“A edição inaugural vai assumir o ICA Londres entre 22-24 de outubro para apresentar uma dúzia de filmes fortes feito por e com cineastas indígenas do Brasil, e de curtas a filmes, obras não fictícias a animações, com curadoria de @tk_kuima.official e Christian Fischgold”, escreveu o produtor Thiago Jesus em uma publicação nas redes sociais.
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Jesus conta ainda que o evento coincide com a realização da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26) e amplifica a força das vozes indígenas do Brasil, celebrando a herança desses povos e afirmando seus direitos à terra e à expressão cultural, “ambos desmantelados e difamados sob o atual governo do País”.
“Os cineastas abordam essas questões tanto poética quanto provocantemente, na primeira edição do Festival, que busca abrir conversas sobre nosso papel na preservação do planeta e o que podemos aprender com os indígenas”, concluiu Jesus no Instagram.
Participação de indígenas amazonenses
A indígena amazonense Samela Sateré-Mawé, eleita pela revista Glamour no prêmio Geração Glamour 2021 Gamechangers como a ativista brasileira que mais se destacou no ano, foi uma das participantes, de forma online, do 1º Festival de Filmes Indígenas do Brasil.
Neste sábado, 23, a ativista compartilhou os bastidores do evento, onde ela aparece em um telão exibido no auditório do Instituto de Artes Contemporâneas (ICA) de Londres, em conversa com o cineasta Takumã Kuikuro e representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs).
“É um momento de mostrar nossa cultura, a nossa identidade, as nossas especificidades e também denunciar as ações que estão ocorrendo, pelo nosso ponto de vista”, discursou Samela durante o Festival.
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