Iniciativa de pesquisa reúne 180 cientistas em defesa da sustentabilidade amazônica

As iniciativas de pesquisas tendem a ser desenvolvidas a longo prazo (Agência Brasil/ Divulgação)

Náferson Cruz – Da Revista Cenarium

MANAUS – Cientistas brasileiros e estrangeiros deram início aos debates que visam o desenvolvimento de diferentes estratégias voltado para a sustentabilidade da região amazônica. A iniciativa de pesquisa à longo prazo, que vem sendo realizada em plataforma virtual, conta com a colaboração de 180 cientistas.

As estratégias debatidas estão previstas para serem implementadas a curto, médio e longo prazo. Um dos principais focos estão a manutenção das funções ecológicas do bioma Amazônia, essenciais para a região e para o mundo e, sobretudo, a conservação ambiental e sua viabilidade econômica.

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Referência mundial em mudanças climáticas e membro da equipe do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o cientista e professor da Universidade de São Paulo, Paulo Artaxo, disse à REVISTA CENARIUM, que todo o debate gira em torno da apenas do atual estado da arte da ciência para Amazônia, sem insinuações ou vínculo político.

“Estamos desenvolvendo cientificamente uma análise parcial sobre as respectivas estratégias para a Amazônia, tudo baseado no levantamento de informações que está sendo feita pelos cientistas”, comentou Artaxo.

Especialistas renomados

Além de Artaxo, entre os especialistas renomados que participam do encontro estão: Carlos Nobre, um dos mais respeitados estudiosos brasileiros do clima das mudanças climáticas globais.

Em seu percurso o cientista traz duas novas contribuições científicas, inéditas ainda – uma que traz novos elementos para o aprofundamento de sua teoria de savanização da Floresta Amazônica e outra voltada à compreensão da persistência de uma larga zona de transição entre a floresta e o Cerrado na região –, cujos artigos científicos estão em fase de análise em publicações internacionais.

O trabalho científico de Nobre, como se sabe, é fundamental  para uma melhor compreensão das relações entre o clima, a floresta tropical, os impactos do desmatamento e do aquecimento global na Amazônia.

Outro renomado é o americano Jeffrey Sachs, premiado com o Nobel de Economia.

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