Inmet emite alerta vermelho de calor para o Pará e mais oito estados


Por: Daleth Oliveira

20 de setembro de 2023
Climatologista diz que temperaturas continuarão altas se o mundo não zerar emissões de gases (Reprodução/Internet)
Climatologista diz que temperaturas continuarão altas se o mundo não zerar emissões de gases (Reprodução/Internet)

Daleth Oliveira – Da Revista Cenarium Amazônia

BELÉM (PA) – O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aumentou o grau de alerta devido à onda de calor no Brasil para nove estados, entre eles, o Pará. Em comunicado publicado nesta quarta-feira, 20, o órgão informou que os estados se encontram sob um aviso de “grande perigo” devido às temperaturas acima da média.

A onda de calor teve início na segunda-feira, 17, e está prevista para atingir o ápice neste fim de semana, com a possibilidade da temperatura chegar a 43°C no interior do país.

Os nove estados afetados são Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Esse alerta permanecerá em vigor até as 18h de domingo, 24.

Áreas afetadas pela onda de calor (Inmet)

Antes da elevação para o alerta vermelho, um aviso de nível laranja (que significa perigo) estava em vigor para sete estados: Tocantins, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.

Com o calor excessivo, o Inmet aconselha que as pessoas bebam bastante água, evitem atividades físicas, protejam-se do sol nos horários mais quentes, usem hidratante para a pele e umidifiquem o ambiente. Afinal, o aumento da temperatura pode reduzir a umidade relativa do ar, levando a problemas respiratórios, ressecamento da pele e desconforto.

O que significa alerta vermelho?

Um alerta vermelho é emitido quando há a expectativa de um fenômeno meteorológico de “intensidade excepcional, com grande probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes, com riscos para a integridade física ou mesmo à vida humana”.

Os alertas do Inmet coincidem com uma onda de calor atípica no Centro-Sul do país. Esse fenômeno é impulsionado pelo fenômeno El Niño mais intenso deste ano e pela Crise do Clima, que torna eventos climáticos extremos mais frequentes.

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Editado por Jefferson Ramos

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