Investigação da PF mostra que tipo de consideração os Bolsonaro têm por apoiadores

As revelações do relatório final da Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e o filho, Eduardo, pelos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação de infração penal, colocaram luz sobre o tratamento que a família dá aos seus apoiadores, muitos deles que se encontram encarcerados por causa dos atos do 8 de janeiro. Milhares ainda contribuem com as “vakinhas” que abasteceram as contas do ex-presidente depois que saiu derrotado das eleições de 2026. A frase de Eduardo ao pai diz muito: “Temos que decidir entre ajudar o Brasil, brecar o STF e resgatar a democracia ou enviar o pessoal que esteve num protesto que evoluiu para uma baderna para casa num semiaberto”. Na interpretação da PF, essa mensagem mostra “que a real intenção dos investigados não seria uma anistia para os condenados pelos atos golpistas realizados no dia 08 de janeiro de 2022, mas sim, interesses pessoais”.