Irã lança mísseis contra Israel após bombardeio matar chefes militares
Por: Cenarium*
13 de junho de 2025
MANAUS (AM) – O Irã começou um contra-ataque com centenas de mísseis balísticos contra Israel nesta sexta, 13, em retaliação pela operação lançada pelo Estado judeu para destruir seu programa nuclear, incapacitar suas Forças Armadas e matar a liderança militar do País. “Israel começou uma guerra”, disse o líder supremo da teocracia, aiatolá Ali Khamenei.
O Exército de Israel disse que ao menos cem projeteis foram lançados, mas é uma estimativa inicial. Houve explosões em Tel Aviv, Jersualém e outros locais, após o alerta geral no País, decretado às 21h11 (14h11 em Manaus). Mais cedo, os iranianos haviam disparado uma salva de cem drones, que não atingiram Israel, sendo derrubados antes de chegar ao País.

Durante o dia, Israel manteve seus ataques iniciados na madrugada, focando justamente em degradar a força de mísseis balísticos terra-terra. O problema é que analistas estimam em 2.000 o número de armas do tipo do Irã, que não seriam anuladas em apenas um dia de ataque.
No ano passado, Teerã lançou 200 mísseis no segundo ataque direto ao Estado judeu na história de 46 anos de rivalidade entre os países, focando bases aéreas. Agora parece ser diferente, com uma imagem de um prédio em chamas em Tel Aviv e os serviços de emergência relatando 14 feridos em todo o País.
Ainda assim, os iranianos afirmam que miraram “dezenas de alvos”, incluindo instalações militares e bases aéreas. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), já houve ao menos três ondas de mísseis vindas do Irã. Os três sistemas de defesa antimíssil do País entraram em ação, particularmente o famoso Domo de Ferro, que atua em baixa altitude.
A mídia iraniana também afirmou que as defesas aéreas do país derrubaram dois caças de Israel, com ao menos um piloto sendo detido, o que será algo inédito se ocorreu de fato. Não há confirmação nem das IDF, nem de monitores independente ainda disso.
A premiê Binyamin Netanyahu havia dito antes que previa ondas sucessivas e violentas de reação israelense. Apesar da retórica de Khamenei, não há ainda uma declaração formal de guerra entre os países, embora na prática ela esteja em pleno curso agora.