Japão vê dificuldades para descartar resíduos de água radioativa


18 de outubro de 2020
Japão vê dificuldades para descartar resíduos de água radioativa
Alternativas foram apresentadas para descartar água de Fukushima (Reuters/ Reprodução)

Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA – O Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão declarou que há dificuldades técnicas em três opções propostas para descartar resíduos de água radioativa tratada e armazenada na usina de energia nuclear danificada Fukushima 1, localizada no Nordeste do país.

Os resíduos contêm água que havia sido usada para resfriar o combustível nuclear derretido após fusões de reator em março de 2011, assim como contém água de chuva que escorreu para o solo sob os reatores. Posteriormente, a água passa por tratamento para remover a maior parte das substâncias radioativas, mas alguns elementos, como o trítio, permanecem. O volume de água armazenada vem aumentando.

O ministério realizou audiências com moradores locais e organizações, para ouvir opiniões do público durante os últimos meses.

As três propostas sugeridas incluem a solidificação da água tratada por meio de uma mistura com argamassa. Contudo, autoridades do ministério afirmam que isso aumentaria o volume total, o que tornaria difícil conseguir um local para armazenamento.

Outra opção é o uso de embarcações para transportar a água para ilhas remotas. Entretanto, segundo as autoridades, levaria tempo para preparar instalações grandes o suficiente para essa alternativa.

A terceira ideia é usar reservatórios ou canais de drenagem para transferir a água para armazenamento e descarte. Contudo, as autoridades dizem que há problemas de regulamentação para essa opção.

O ministério também declarou que uma opção realista seria o descarte da água no mar, após passar por diluição até um nível que cumpra requisitos ambientais e outras normas. Essa é a mesma avaliação feita por um subcomitê governamental em fevereiro.

Na última semana, o Ministério da Economia japonês informou as autoridades locais sobre como planeja combater rumores prejudiciais caso a água seja lançada ao mar. A expectativa é de que o órgão prepare alternativas para a possibilidade de descarte da água residual no mar.

(*) Com informações da Agência Brasil

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