Juiz da Vara de Meio Ambiente, Adalberto Carim morre aos 56 anos, em Manaus

O juiz desenvolveu diversos projetos, como a Oca do Conhecimento e a Justiça Volante Ambiental (Divulgação/TJAM)

Com informações da assessoria

MANAUS – O juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Amazonas, Adalberto Carim Antonio, faleceu na tarde desta quarta-feira, 20, em Manaus. Ele estava internado para tratamento de saúde e teve uma parada cardíaca. A informação foi divulgada pela assessoria de comunicação do TJAM.

Natural da capital amazonense, o magistrado começou a trabalhar no TJAM em 1º de junho de 1990 ainda como assistente jurídico. Passou no concurso público e tomou posse no dia 24 de junho de 1993, iniciando sua atuação na magistratura amazonense na Vara Única da Comarca de Anamã, no interior do Estado. Atuou no Juizado Especial Criminal e foi um dos responsáveis pela criação da primeira vara ambiental, no Brasil, em 1997 – a Vara Especializada em Meio Ambiente e Questões Agrárias da Comarca de Manaus (Vemaqa), sendo titular da unidade jurisdicional, desde então.

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Filho de Olinda Carim Antonio e do desembargador Ataliba David Antonio, falecido em 2007, e que dá nome ao Plenário da sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, completaria 57 anos no próximo dia 5 de maio.

O juiz desenvolveu diversos projetos, como a Oca do Conhecimento, a Justiça Volante Ambiental, o projeto Sementes da Vida e o Espaço da Cidadania Ambiental (Ecam), todos voltados ao incentivo da cultura da preservação, sustentabilidade e educação ambiental, visando maior conscientização do cidadão e da chamada “ecocidadania”.

O magistrado também chegou a receber a Menção Honrosa – Juiz Especial, do 6º Prêmio Innovare, com o trabalho “A Justiça do século 21”; e foi assessor-técnico na Conferência das Partes nº15 da Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, em Copenhague – Dinamarca, em 2009.

As informações sobre o velório e sepultamento ainda serão confirmadas pela família do magistrado.

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