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Justiça do Amazonas revoga prisão de cabeleireiro investigado por participação em seita
Marlisson Vasconcelos é investigado pela PC-AM, por suspeita de participação em seita religiosa (Composição Paulo Dutra/Cenarium)
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12 de junho de 2024
Isabella Rabelo – Da Revista Cenarium
MANAUS (AM) – O Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam) determinou, nesta quarta-feira, 12, a revogação da prisão preventiva do cabeleireiro e maquiador Marlisson Vasconcelos. Ele trabalhava no salão de beleza Belle Femme, administrado pela família de Djidja Cardoso. O ex-funcionárioé investigado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) por suspeita de participação na seita “Pai, Mãe, Vida”. As apurações indicam que o grupo, liderado pelo irmão da ex-item do Boi Garantido, Ademar Cardoso, fazia o abuso de substancias ilícitas de uso veterinário em rituais.
Em nota enviada à REVISTA CENARIUM, a defesa de Marlisson afirmou que o cabeleireiro não preenche os requisitos para a prisão preventiva, determinada pelo Poder Judiciário em 29 de maio. O cabeleireiro deve deixar o presídio na quinta-feira, 13. Ele aguardará o andamento do processo de investigação em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica.
“A liberdade do Marlisson não coloca em risco a investigação, uma vez que não existe qualquer contemporaneidade nos fatos alegados ou ainda fatos novos que pudessem justificar a autorização da decretação da medida mais extrema. No entanto, serão aplicadas as medidas cautelares diversas da prisão”, afirmou a defesa.
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Familiares de Djidja Cardoso são presos em cumprimento de mandado de prisão (Reprodução)
Prisão
Marlisson Vasconcelos está preso desde o dia 31 de maio, quando se apresentou às autoridades no 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), em Manaus. Além dele, a mãe e o irmão de Djidja, Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, respectivamente, além de duas funcionárias do salão, foram presos durante a primeira fase da operação Mandrágora.
As investigações foram intensificadas depois que Djidja Cardoso foi encontrada morta em sua casa, em 28 de maio. O grupo é investigado pelos crimes de: tráfico de drogas; associação para o tráfico de drogas; perigo para saúde ou para a vida de outrem; falsificação, corrupção e adulteração de produtos destinados para fins terapêuticos e medicinais; aborto provocado sem consentimento da gestante; estupro de vulnerável; charlatanismo; curandeirismo; sequestro; cárcere privado e constrangimento ilegal.
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