‘Lazer para o povo’: Sérgio Reis defende shows bancados por prefeituras

Sérgio Reis (Fábio H. Mendes/Folhapress)
Com informações Infoglobo

MANAUS — Sérgio Reis entrou na polêmica que envolve contratos de artistas com prefeituras, sem licitação. A questão ganhou destaque após Zé Neto dizer que sertanejos não precisam da Lei Rouanet — ou seja, não precisam de dinheiro público — e da revelação da contratação de Gusttavo Lima por um cachê de R$ 800 mil pela Prefeitura de São Luiz, município no interior de Roraima com o segundo menor PIB do Estado.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o cantor veterano comentou, ao ser confrontado sobre o dinheiro dos cachês ser público: “É dinheiro para o público, não é dinheiro público. Uma prefeitura precisa levar lazer para o povo da cidade “.

“Das prefeituras, a gente ganha. Com as prefeituras é contrato, lógico. Você tem que dar o dossiê da sua empresa, dar nota fiscal, normal”, afirmou Reis.

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A fala de Zé Neto, da dupla com Cristiano, sobre a Lei Rouanet viralizou nas redes sociais “Estamos aqui em Sorriso, Mato Grosso, um dos estados que sustentou o Brasil durante a pandemia. Nós somos artistas que não dependem da Lei Rouanet”. Internautas questionaram o valor dos cachês que centenas de cidade do Brasil, muitas delas pequenas, pagam a pagam a artistas sertanejos, e tornando claro que eles recebem dinheiro público.

Já o show de Gusttavo Lima, que acontece em dezembro na 24ª edição da tradicional vaquejada de São Luiz, entrou na mira no Ministério Público de Roraima. O MPRR pediu informações ao município sobre como os recursos para o cachê de Lima foram arrecadados. O órgão quer saber, ainda, se os moradores terão algum retorno.

Gusttavo Lima tem, atualmente, um dos cachês mais altos do país e cobrou os mesmos R$ 800 mil da Prefeitura de Campos Gerais, em Minas Gerais, para realizar um show na Festa do Peão da cidade, no dia 15 de setembro, como apurou o GLOBO.

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