Live de Bolsonaro fora do ar: Facebook diz que não aceita alegação de que vacina contra Covid-19 pode matar

Durante transmissão na semana passada, presidente fez relação inexistente entre imunizante e Aids. (Reprodução)

Com informações do Infoglobo

RIO – O Facebook retirou do ar a live da quinta-feira, dia 21, em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) associou vacinas contra Covid-19 ao desenvolvimento da Aids. Essa é a primeira vez que a rede social retira do ar uma live do presidente. O vídeo também foi retirado do Instagram.

De acordo com um porta-voz do Facebook, “nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”.

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Durante a exibição do vídeo, Bolsonaro leu uma suposta notícia de que vacinados contra Covid estariam desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida. A comunidade médica reagiu às alegações do presidente, desmentindo suas afirmações, classificadas de fake news.

Na manhã desta segunda-feira, o presidente respondeu a um comentário do Facebook que o questionava sobre a relação entre vacina e Aids. Bolsonaro publicou uma imagem que dizia que “na última quinta-feira, o presidente Bolsonaro leu uma matéria revista Exame na sua live”.

Entretanto, a referida matéria da “Exame” foi publicada em outubro de 2020, quando as vacinas contra a Covid-19 ainda estavam sendo produzidas, e falava apenas em uma possibilidade. Já na transmissão de quinta-feira, Bolsonaro citou supostos “relatórios oficiais” do governo do Reino Unido sobre pessoas que já teriam sido vacinadas — o que foi desmentido pelo governo britânico.

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