Livro revela que Bolsonaro pagou viagem de lua de mel com verba parlamentar


13 de agosto de 2021
Livro revela que Bolsonaro pagou viagem de lua de mel com verba parlamentar
Michele Bolsonaro e Jair Bolsonaro (Agência Brasil/Marcelo Camargo)

Com informações da Uol

MANAUS (AM) – A cerimônia religiosa de casamento entre o então deputado federal Jair Bolsonaro e a assessora parlamentar Michelle de Paula Firmo Ferreira ocorreu em março de 2013. O casal, porém, se uniu no civil anos antes. Foi em 28 de novembro de 2007, em um cartório da Avenida W3 Sul. Logo no dia seguinte, Bolsonaro e Michelle viajaram para Foz do Iguaçu (PR) em um voo da Gol, com escala em Curitiba, capital do Paraná.

Custeados com verba da cota parlamentar, os bilhetes custaram R$ 1.729,24. Bolsonaro informou à Câmara sobre sua ausência por sete dias e justificou internamente, para evitar corte de salário, como “núpcias”. Quem o liberou foi o presidente da Câmara dos Deputados, à época, Arlindo Chinaglia (PT-SP), após um processo administrativo interno.

Essa e outras revelações estão no livro “Nas asas da mamata: A história secreta da farra das passagens aéreas no Congresso Nacional”. Os autores são os jornalistas Eduardo Militão, repórter do UOL, Eumano Silva, Lúcio Lambranho e Edson Sardinha e será lançado na semana que vem pela editora Matrix, embora já esteja disponível para aquisição na pré-venda.

Os dados utilizados na obra são das próprias companhias aéreas que foram obrigadas a ceder as informações em processos na Justiça Federal. Além de Jair Bolsonaro, outros parlamentares são citados no livro que possui 312 páginas. A coluna obteve, com exclusividade, o primeiro capítulo que conta sobre a viagem de lua de mel de Bolsonaro e Michelle. Além disso, nesse mesmo trecho, a obra revela ainda como a primeira-dama, seus parentes e os quatro filhos homens de Bolsonaro também usaram passagens compradas com a cota parlamentar para visitar locais turísticos ou passear, até mesmo sem a presença de Jair Bolsonaro.

Procurado pelos autores, o presidente da República não explicou as viagens e o uso da verba pública para pagar os bilhetes.

Michelle teve 17 viagens pagas pela Câmara

Antes mesmo do casamento, a partir de agosto de 2007, Michelle fez uso de passagens compradas com a cota parlamentar de Bolsonaro. Segundo o livro, a maioria tinha origem em Brasília e o destino era o Rio de Janeiro, base eleitoral do presidente e onde ele tinha residência fixa.

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