Longo voto de Fux levou alguns membros da 1ª Turma a cochilar durante a sessão
Por: Ana Cláudia Leocádio
11 de setembro de 2025
Cochilos, troca de bilhete, anotações e muitas consultas aos telefones celulares marcaram a longa sessão para leitura do voto do ministro Luiz Fux, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quarta-feira, 10. Isto porque o ministro avisou, com antecedência, que não gostaria de ser interrompido com apartes. Por várias ocasiões, era possível notar o procurador-geral da República, Paulo Gonet, cochilando na sessão. Já quase ao final da audiência, o próprio ministro relator do processo, Alexandre de Moraes, sucumbiu a um pequeno cochilo. Moraes e a ministra Cármen Lúcia eram os que mais faziam anotações durante a leitura do voto do colega. Em determinado momento, trocaram até bilhetes entre eles. Diante do tempo de leitura, o telefone celular acabou sendo o maior companheiro dos outros quatro ministros do colegiado, que passaram grande parte da sessão com o aparelho em uso. Em um dos intervalos, o ministro Flávio Dino foi o único a se dirigir ao plenário, para cumprimentar o advogado Cezar Bitencourt, a quem disse ter muita deferência por ter sido seu professor de Direito.
