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Madeiras apreendidas pela PF são doadas para auxílio na construção de pontes contra cheia no AM
O objetivo da doação é auxiliar na construção de pontes e barragens, bem como de ajudar famílias atingidas pela cheia dos rios amazônicos (Divulgação/PF)
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13 de maio de 2021
Com informações da assessoria
MANAUS – A Polícia Federal destinou cerca de 250 metros cúbicos de madeiras extraídas de forma ilegal para a Defesa Civil do município de Manaus, no Amazonas. O objetivo é auxiliar na construção de pontes e barragens contra a cheia dos rios no Amazonas.
As doações fazem parte de apreensões realizadas pela PF com o fim de reprimir o tráfico nacional e internacional de madeira no Estado. O material, por ser um produto considerado perecível, foi doado em conformidade com a legislação ambiental.
A prefeitura de Careiro da Várzea também recebeu, aproximadamente, 560 metros cúbicos de madeira para serem utilizadas em obras sociais na respectiva cidade. Já está em andamento o processo para doação de mais 150 metros cúbicos ao município de Iranduba, interior do Estado, com a finalidade de ajudar famílias atingidas pela cheia dos rios amazônicos.
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Madeira nativa
Na madrugada desta quinta-feira, a PF deflagrou a Operação Urutau que apreendeu, além de uma caminhonete, quatro caminhões contendo aproximadamente 132 metros cúbicos de madeira serrada. Dois deles estavam sem o respectivo documento florestal (DOF), os outros dois tinham documentação inválida para a respectiva carga. Cinco pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de extração ilegal de madeira, receptação qualificada e uso de documento falso.
As investigações da PF levaram ao conhecimento de organizações criminosas envolvidas com o tráfico de madeira nativa na região Sul do Amazonas, que atuam durante a noite para despistar a fiscalização. Há indícios de que a madeira apreendida tinha como destino outros estados da federação. Além disso, há suspeitas de que existe o envolvimento de organizações criminosas nesta prática ilícita.
Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de extração ilegal de madeira, receptação qualificada e uso de documento falso. Se condenados, poderão cumprir pena de até 15 anos de reclusão. A região amazônica vem sendo monitorada pela Polícia Federal por meio de imagens de satélite de alta resolução, capazes de identificar as áreas de exploração, bem como os locais de embarque e desembarque das cargas.
Também são realizados sobrevoos para apontar as coordenadas geográficas exatas das madeiras extraídas ilegalmente. A Operação foi batizada de Urutau por ser o nome de uma ave noturna que vive na floresta amazônica, fazendo alusão às práticas ilícitas realizadas à noite, como forma de burlar a fiscalização.
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