Mãe de copiloto desaparecido em queda de avião pede ajuda para buscas: ‘Meu filho está vivo’

Valentina Ferragni, de 28 anos, foi diagnosticada com câncer de pele raro Foto: Reprodução

Com informações do Infoglobo

RIO – A mãe do copiloto do avião que caiu em mar aberto, entre Ubatuba (SP) e Paraty (RJ), com três pessoas, na noite da última quarta-feira, 24, pede ajuda nas redes sociais para encontrar o filho. Em postagem na manhã deste sábado (27), Ana Regina pede, a quem tiver embarcação na região, que auxilie nas buscas e também solicita drones para sobrevoarem as ilhas em volta:

“Meu filho tá vivo. Pelo amor de Deus, ajudem!”, escreveu ela na postagem que, em uma hora, teve mais de 1.300 curtidas e 790 comentários.

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Quase dois dias após a queda do bimotor, que deixou um morto e mais uma pessoa desaparecida, além do copiloto, o Corpo de Bombeiros do Rio afirmou que, ao menos 60 bombeiros, de dois quartéis, em dois helicópteros e, pelo menos 10 motos aquáticas trabalham em terra e mar para “encontrar as vítimas o mais rápido possível”. Além do Rio, o estado de São Paulo disponibilizou militares do Corpo de Bombeiros para fazerem buscas em alto-mar. Até agora, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), quase mil quilômetros quadrados já foram vistoriados. No final da manhã desta sexta-feira (26), a família do piloto Gustavo Calçado Carneiro, de 27 anos, que foi encontrado ontem, reconheceu o corpo. Ele deverá ser cremado em Corumbá (MS).

“Fomos acionados na quarta-feira, por volta das 23h40 e, desde então, estamos trabalhando 24 horas (para encontrar as vítimas). Obviamente, quando anoitece a gente para de usar as aeronaves e as embarcações. Mas, a gente continua as buscas terrestres”, disse o coronel Leandro Monteiro, comandante-geral do Corpo de Bombeiros e secretário de Defesa Civil.

De acordo com Monteiro, as normas adotadas pela corporação, com relação às buscas, só deverão terminar após 15 dias. “Temos adotado um protocolo de só terminar as buscas após 15 dias. Os bombeiros atuarão 24 horas para encontrar essas vítimas o quanto antes. Determinei que duas aeronaves fossem deslocadas lá para a região. Além disso, temos as embarcações de Paraty e Angra dos Reis. Temos também várias motos aquáticas que estão trabalhando para que eles sejam encontrados o quanto antes”.

Em paralelo aos bombeiros, parentes do copiloto José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anos, também estão na região – com duas lanchas.

O bimotor saiu do Aeroporto de Jacarepaguá, na manhã da última quarta-feira (24), seguiu para Campinas e retornaria à capital fluminense às 18h30min. No entanto, segundo familiares do copiloto, a viagem atrasou e a decolagem só aconteceu às 20h30. Pouco depois das 21h, a mãe do rapaz, que acompanhava o trajeto, perdeu contato do rastreio. Desde a madrugada de quinta-feira (25), a família do copiloto passou a buscar pelo rapaz.

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