Mais de 200 mil pessoas morreram no mundo pelo novo Coronavírus


25 de abril de 2020
Mais de 200 mil pessoas morreram no mundo pelo novo Coronavírus
Epicentro da pandemia, EUA conta com um quarto das mortes - cerca de 52 mil. Foto: Divulgação

Folhapress

O mundo ultrapassou a marca de 200 mil mortos pelo novo Coronavírus, neste sábado, 25, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que monitora a doença.

Mais de um quarto dessas mortes – em torno de 52 mil óbitos – aconteceu nos EUA, atual epicentro da Covid-19. A lista segue com Itália (cerca de 26 mil mortes), Espanha (23 mil), França (22 mil) e Reino Unido (20 mil), segundo a última atualização dos dados.

Apesar do novo recorde, o crescimento de novas mortes no mundo mostra desaceleração ao se comparar com a tendência no início do mês de abril.
O número de mortes dobrou de 50 mil para 100 mil em oito dias, entre 2 e 10 de abril. Para que a marca dobrasse novamente, foram necessários 15 dias, entre o dia 10 e este sábado (25).

A primeira morte registrada pelo novo coronavírus ocorreu no dia 11 de janeiro, na província de Hubei, na China. Nessa região, a cidade de Wuhan, primeiro epicentro da doença, conta um total de 4.512 mortes. A província deixou, ainda em março, as medidas de confinamento impostas anteriormente para conter a propagação da doença.

O vírus se espalhou para todo ao redor do mundo. Devastou o norte da Itália, segundo epicentro mundial, produzindo imagens dramáticas de caixões acumulados em igrejas e exigindo dos governantes medidas drásticas de isolamento social. Logo em seguida, a Espanha também passou a registrar uma evolução semelhante da doença.

Atualmente, a cidade de Nova York, nos EUA, é o grande epicentro mundial da Covid-19. O centro do capital financeiro mundial chegou a registrar mais de 4 mil mortes em um único dia, e tem um total de 16.646 óbitos, segundo a última atualização. O país como um todo tem quase 1 milhão de casos confirmados da doença.

Na América do Sul, países não registram números tão altos como na Europa e nos EUA, mas a emergência sanitária já é evidente. No Equador, o colapso do sistema funerário em Quayaquil fez com que parentes de mortos em domícilio convivessem com os corpos ou deixassem-nos nas ruas, devido ao medo de contágio.

No Brasil, a situação já é dramática em alguns estados. No Amazonas, o sistema de saúde da capital Manaus está quase colapsado. São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco, além do Amazonas, são os mais afetados.
Segundo a última atualização do Ministério da Saúde contabiliza 3.670 mortes e 52.995 casos confirmados. São Paulo, epicentro da doença no país, tem 17.826 casos confirmados e 1512 óbitos.

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