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Manifestantes cobram de senadores do AM punição a Bolsonaro em CPI da Pandemia
A manifestação se estendeu a outras cidades do Brasil, inclusive Brasília (Rafael Medeiros)
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01 de maio de 2021
Matheus Pereira – Da Revista Cenarium
MANAUS – Representantes do movimento Levante Popular da Juventude estiveram na frente das residências dos senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), em Manaus, na última sexta-feira, 30, exigindo o posicionamento dos parlamentares amazonenses na CPI da Pandemia. Os manifestantes pediram justiça aos responsáveis das mais de 400 mil mortes no Brasil. Aziz é o presidente da comissão no Senado.
A manifestação se estendeu às cidades de Macapá, na frente da casa do senador Ranfolfe Rodrigues (Rede), vice-presidente da CPI, Recife, no escritório do senador Humberto Costa (PT), Maceió, em frente ao hospital geral do Estado, direcionando a manifestação ao senador Renan Calheiros (MDB) e Brasília.
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Em todas as ações, o grupo cobrou dos senadores titulares da CPI justiça em relação às mortes por Covid-19 no Brasil. “Sr. Senador, a ‘gripezinha’ já matou 400 mil e a cloroquina não salvou ninguém! Os responsáveis ficarão impunes? O Brasil quer justiça!”, diz o banner padrão da manifestação.
CPI da Pandemia
A comissão no Senado, que começa na próxima terça-feira, 11, irá focar nas falhas do governo federal, como a falta de vacinas e a compra do kit intubação. Além disso, os senadores vão investigar os critérios dos repasses para Estados e municípios e as possíveis negligências do Ministério da Saúde.
O relator da CPI, senador Renan Calheiros, dividiu as investigações em seis eixos: ações de enfrentamento à pandemia com ênfase nas vacinas e medidas para contenção do vírus; insumos para tratamento dos enfermos; estruturas de combate à crise com atribuição de responsabilidades e competências; colapso da saúde no Amazonas; ações de prevenção e atenção à saúde indígena e o uso dos recursos federais.
Prefeito de Manaus será ouvido
Entre os gestores que serão ouvidos na CPI está o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante). Além das denúncias de interferência na fila da vacinação na capital amazonense e o pedido de prisão, o chefe do Executivo municipal deverá ainda se esclarecer sobre a suspensão nos atendimentos de urgência e emergência de servidores da prefeitura, no início de 2021.
O caso ganhou repercussão nacional após a publicação de matérias da REVISTA CENARIUM, que exibiu depoimentos de servidores e dependentes, que mesmo realizando pagamentos diretamente, por meio de descontos na folha de pagamento, foram desassistidos pelo plano de Saúde municipal durante o recrudescimento da pandemia na capital amazonense em janeiro deste ano.
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