Maternidade mais antiga do AM, Balbina Mestrinho completa 61 anos; ‘são muitas histórias e projetos’

A unidade é reconhecida pelo espaço acolhedor e atendimento humanizado às mães e aos bebês (Rodrigo Santos/SES-AM )
Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium

MANAUS – A Maternidade Balbina Mestrinho, considerada a unidade específica para grávidas mais antiga em atividade no Amazonas, completa 61 anos neste sábado, 14. Referência em atendimento de média e alta complexidades, a pacientes da capital e do interior, a maternidade da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), segundo a diretora da maternidade, enfermeira Rafaela Faria, está entre um dos melhores serviços de parto humanizado do País.

Em 2020, o Centro de Parto Normal Intra-Hospitalar (CPNI) da maternidade foi eleito entre as 16 experiências exitosas da rede SUS, na premiação Laboratório de Inovação em Enfermagem, da Organização Pan-Americana de Saúde e do Conselho Nacional de Enfermagem. “Ficar entre os 16 finalistas e ganhar o prêmio, traduz o esforço de uma equipe multidisciplinar que trabalha com afinco na melhoria da assistência e da forma de nascer”, destacou Rafaela Faria.

“Hoje, a mulher amazonense pode escolher como ela deseja parir. Esse prêmio rendeu homenagens e publicações em revistas internacionais. Uma ação do nosso cotidiano, que se tornou uma experiência exitosa reconhecida, inclusive, na América Latina”, salientou.

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Para a enfermeira, estar à frente da maternidade mais antiga do Estado é uma honra. “Estou à frente da maternidade desde outubro de 2017. Aqui, aprendi muito e tenho dedicado todos os esforços necessários para o aprimoramento do serviço obstétrico no Estado. Dentre muitos momentos marcantes, destaco quando fomos selecionados entre 349 projetos, no País, para o prêmio inovações do SUS (Organização Pan-Americana da Saúde – Opas)”, salientou.

O governador Wilson Lima e a diretora da maternidade Rafaela Faria (Diego Peres/Secom)

Rafaela Faria reforça que, a cada dia, em quatro anos de gestão, a meta tem sido melhorar cada vez mais o atendimento para as famílias amazonenses que passam pela maternidade. “A cada dia, nestes quatro anos de gestão, busco a melhoria para a família do Amazonas e todas as famílias que por aqui passam. São muitas histórias, muitos projetos e, acima de tudo, muita força de vontade e empenho não só da equipe desta unidade como da Secretaria de Estado da Saúde e, ainda, do Governo do Amazonas em trazer uma assistência humanizada e qualificada para nossas gestantes da capital e do interior”, reforçou.

Tradição da maternidade

A Maternidade Balbina Mestrinho foi inaugurada em 14 de maio de 1961, mas o nome foi substituído para Maternidade Ana Nery em 1967. Em 1994, a unidade foi reinaugurada com o nome original. A unidade vem recebendo inúmeros investimentos, como na ampliação de leitos e na capacidade de atendimentos, que saltou de 143 para 360 bebês por mês, com a inauguração de novos espaços.

A unidade oferece, ainda, o Banco de Leite Humano (BLH) Fesinha Anzoategui, com 21 mães cadastradas como doadoras. Em 2021, o BLH coletou 32 mil litros de leite que beneficiaram cerca de 500 recém-nascidos.

“A Balbina tem tradição. Nos seus 61 anos de existência, é muito comum encontrarmos famílias que a bisavó, avó, mãe e a gestante escolheram ter seus filhos na Balbina. Nosso trabalho é de exímia responsabilidade. Temos a missão de transformar o nascimento num momento único e singular, onde o pai, a mãe e o bebê sejam protagonistas de um novo ciclo e de uma nova família que se inicia”, declarou a enfermeira Rafaela Faria.

Atualmente, a maternidade possui o Núcleo de Ensino e Pesquisa e o Núcleo de Educação Permanente, responsáveis pela realização de palestras informativas, capacitações para os servidores, oficinas de reanimação neonatal, método canguru e colocação e retirada correta de Equipamentos de Proteção Individual.

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