Mato Grosso avança no nível fundamental; ensino médio segue abaixo do esperado
15 de agosto de 2024

Davi Vittorazzi — Da Cenarium
CUIABÁ (MT) – O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira (Ideb), divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nessa quarta-feira, 14, mostra que Mato Grosso avançou nos anos iniciais do ensino fundamental. No entanto, o ensino médio continua abaixo dos índices esperados.
As notas do ensino fundamental nos anos iniciais (1° ao 5° ano), em 2023, alcançou a taxa de 6,0, superando a meta de 2021 – a última divulgada pelo Ministério da Educação (MEC) -, quando pretendia alcançar 5,9. Enquanto no ensino médio atingiu a taxa de 4,2, e ficou abaixo do esperado, de 4,4. No entanto, em comparação com 2021, quando teve 3,6, o índice apresentou uma melhora. O que levou a categoria sair da 19ª colocação para a 8ª no País.
O Ideb é o principal indicador da educação básica do país. O índice avalia o desempenho dos estudantes a partir da taxa de aprovação das escolas e dos resultados em uma avaliação de matemática e português. O mecanismo mede o desenvolvimento da educação pública e privada no país, e varia numa escala de 0 a 10.

O governador do Estado, Mauro Mendes (União Brasil), comemorou os resultados. “Ao longo desses anos, um trabalho muito intenso foi feito por todos os profissionais da Rede Estadual. Nós tínhamos um planejamento de alcançar essa meta em 2026, e hoje chegamos em um resultado muito importante, fruto da dedicação dos professores em transmitir e coordenar o ensinamento dentro da sala de aula”, disse em coletiva de divulgação dos dados estaduais.
Resultado no país
Os índices Ideb entre 2021 e 2023 apresentaram melhora em 96% dos Estados, quando se comparam os resultados de proficiência padronizada do índice (matemática e leitura). Ao todo, 26 das 27 unidades da federação melhoraram o desempenho nos anos iniciais: 59% (16 Estados) nos anos finais; e 65% (17 Estados) no ensino médio.
De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, o índice é relevante para medir a efetividades de políticas públicas. “Assim, ele funciona como um norte para as tomadas de decisões na educação básica, determinando o que deve ser melhorado no ensino e garantindo que a construção dos programas e das iniciativas seja feita de forma a assegurar o atendimento das necessidades da população”, explicou.
Resultados por estado
Anos iniciais do Ensino Fundamental (UF)
- Rondônia – 5,6
- Acre – 5,8
- Amazonas – 5,7
- Roraima – 5,5
- Pará – 5,1
- Amapá – 5
- Tocantins – 5,6
- Maranhão – 5,4
- Piauí – 5,9
- Ceará – 6,6
- Rio Grande do Norte – 5,3
- Paraíba – 5,7
- Pernambuco – 5,7
- Alagoas – 6
- Sergipe – 5,4
- Bahia – 5,3
- Minas Gerais – 6,3
- Espírito Santo – 6,3
- Rio de Janeiro – 5,9
- São Paulo – 6,5
- Paraná – 6,7
- Santa Catarina – 6,4
- Rio Grande do Sul – 6
- Mato Grosso do Sul – 5,6
- Mato Grosso – 6
- Goiás – 6,3
- DF – 6,4
Anos finais do Ensino Fundamental (UF)
- Rondônia – 4,8
- Acre – 4,8
- Amazonas – 4,8
- Roraima – 4,3
- Pará – 4,4
- Amapá – 4,3
- Tocantins – 4,9
- Maranhão – 4,5
- Piauí – 5,2
- Ceará – 5,5
- Rio Grande do Norte – 4,1
- Paraíba – 4,5
- Pernambuco – 5
- Alagoas – 5
- Sergipe – 4,4
- Bahia – 4,2
- Minas Gerais – 4,9
- Espírito Santo – 5,3
- Rio de Janeiro – 4,9
- São Paulo – 5,4
- Paraná – 5,5
- Santa Catarina – 5,2
- Rio Grande do Sul – 4,9
- Mato Grosso do Sul – 4,8
- Mato Grosso – 4,9
- Goiás – 5,5
- Distrito Federal – 5
Ensino Médio (UF)
- Rondônia – 4,2
- Acre – 4
- Amazonas – 3,8
- Roraima – 3,5
- Pará – 4,4
- Amapá – 3,8
- Tocantins – 4,2
- Maranhão – 3,8
- Piauí – 4,5
- Ceará – 4,3
- Rio Grande do Norte – 3,7
- Paraíba – 4
- Pernambuco – 4,5
- Alagoas – 4,1
- Sergipe – 4
- Bahia – 3,9
- Minas Gerais – 4,2
- Espírito Santo – 4,8
- Rio de Janeiro – 3,7
- São Paulo – 4,5
- Paraná – 4,9
- Santa Catarina – 4,2
- Rio Grande do Sul – 4,2
- Mato Grosso do Sul – 4
- Mato Grosso – 4,2
- Goiás – 4,8
- Distrito Federal – 4,2