Mato Grosso tem a 6ª melhor remuneração do país, diz IBGE


24 de junho de 2024
Imagem mostra pessoas caminhando em uma área de grande movimentação (Divulgação)
Imagem mostra pessoas caminhando em uma área de grande movimentação (Divulgação)

Davi Vittorazzi — Da Cenarium

CUIABÁ (MT) — Dados divulgados pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana mostram que os trabalhadores de Mato Grosso têm a sexta melhor renda média mensal, com salário médio de R$ 3.427,53 no Brasil. A instituição informou que o Centro-Oeste é a região com a maior remuneração do país.

O levantamento foi realizado em 2022 e integra o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE). A média salarial no Brasil é de R$ 3.542,19. A pesquisa considera dados de empresas e seus empregados, incluindo salários e excluindo apenas os empresários enquadrados como Microempreendedor Individual (MEI).

Veja lista dos 10 maiores salários:
  1. Distrito Federal – R$5.902,12
  2. Amapá- R$ 4.190,94
  3. São Paulo – R$ 4.147,84
  4. Rio de Janeiro – R$ 3.986,80
  5. Rio Grande do Sul – R$3.478,06
  6. Mato Grosso – R$ 3.427,53
  7. Acre – R$ 3.359,27
  8. Mato Grosso do Sul – R$ 3.352,24
  9. Santa Catarina- R$ 3.333,88
  10. Paraná – R$ 3.333,49

Para o levantamento, o IBGE reuniu os salários de pessoal assalariado das empresas de cada área de atuação separado por gênero e calculou a média salarial. O Centro-Oeste registrou o maior salário médio mensal, com R$ 3.941,54. Em seguida, aparece o Sudeste, que apresentou média de R$ 3.841,47.

Os maiores salários foram pagos pelo setor de eletricidade e gás (R$ 8.312,01), seguido por atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 8.039,19). Na sequência, aparece com melhores remunerações as organizações internacionais e outras instituições do exterior (R$ 6.851,77).

Trabalhador manuseia ferramenta durante conserto de carro (Agência Sebrae/Divulgação)

Em todo país, no ano da pesquisa, existiam 9,4 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Essas empresas empregavam 63,0 milhões de pessoas. O setor do comércio relacionado a reparação de veículos automotores e motocicletas registrou os maiores índices em número de empresas (29,1%), pessoal ocupado total (21,0%).

Desigualdade de gênero

A pesquisa mostra, ainda, que há desigualdade de gênero na remuneração média entre homens e mulheres em diversas áreas de trabalho. Na saúde e serviços sociais, as mulheres eram 2.549.522 e ganharam um salário médio de R$ 3.069,17, já os homens eram 860.499 e ganharam um salário médio de R$ 3.794,81.

Na educação em ensino médio, as mulheres eram 838.455 e ganharam um salário médio de R$ 3.985,91, enquanto os homens eram cerca de 337.549 e ganharam um salário médio de R$ 4.218,73. Diferença também foi encontrada na área de atividades imobiliárias, em que as mulheres eram 100.470 e ganharam R$ 2.694,88, enquanto os homens eram 88.429 e ganharam um salário médio de R$ 3.171,52.

Leia mais: Cresce a participação de trabalhadores formados no mercado de trabalho, aponta IBGE
Editado por Jadson Lima

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