Média de mortes por Covid-19 no Brasil completa 31 dias consecutivos em crescimento

Sepultadores enterram vítima de Covid-19 no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (Lalo de Almeida/29.abr.21/Folhapress)
Da Revista Cenarium*

SÃO PAULO – O Brasil completou, nesta quarta-feira, 21, 31 dias consecutivos com crescimento na média móvel de mortes por Covid-19, em relação ao dado de duas semanas antes. Foram registrados, nesta quarta, 197 óbitos pela doença e 44.415 casos.

O crescimento é considerado uma variação superior a 15%, sempre em relação à média de duas semanas atrás.

A média móvel de mortes chegou a 139 por dia, um crescimento de 31% em relação ao dado de duas semanas atrás. Na terça, a média alcançou o maior valor (148) desde o dia 25 de agosto deste ano.

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A média de casos também está em crescimento — há 41 dias seguidos — e, agora, é de 39.365, aumento de 22% em relação ao dado de duas semanas atrás.

Com os dados desta quarta, o País chega a 692.407 vidas perdidas e a 36.037.035 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

Os dados do Rio de Janeiro mais uma vez não foram divulgados. O portal do Estado continua fora do ar. A Folha questionou o Estado sobre a situação do portal com os dados da pandemia, mas ainda não houve retorno.

Os dados do País, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa, diariamente, com as secretarias de saúde estaduais.

Ao todo, 182.402.685 pessoas receberam, pelo menos, a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 no Brasil.

Somadas as doses únicas da vacina da Janssen, são 172.434.412 pessoas com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o País já tem 84,91% da população com a 1ª dose e 80,27% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 107.185.408 pessoas já tomaram a terceira dose e, 38.941.640, a quarta.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do Governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

(*) Com informações da Folhapress
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