Medicamento contra câncer de mama reduz risco de recorrência em mais de 25%
02 de junho de 2023
Prevenção contra o câncer de mama (Reprodução/MS)
Da Revista Cenarium*
FRANKFURT | REUTERS – O medicamento contra câncer de mama Kisqali, da Novartis, reduziu o risco de recorrência em pouco mais de 25% em um teste crucial em mulheres diagnosticadas em estágio inicial, posicionando a farmacêutica suíça para conquistar novos pacientes e desafiar a forte rival Eli Lilly.
A empresa disse, nesta sexta-feira, 2, que a redução relativa do risco de recorrência do câncer foi de 25,2% e que os resultados foram amplamente consistentes, independentemente do estado de menopausa ou progressão do câncer dos pacientes.
O Kisqali foi usado no estudo junto com a terapia endócrina padrão para tratar um tipo de câncer que cresce em resposta a hormônios e foi comparado a esse tratamento isoladamente.
A Novartis deu uma breve prévia dos dados do Kisqali em março, impulsionando suas ações e perspectivas de crescimento.
O medicamento foi aprovado para tratar o câncer de mama causado por hormônios que se espalhou para outras partes do corpo. Com isso, a Novartis conquistou participação de mercado do Ibrance, da Pfizer.
Sede da Novartis (Arnd Wiegmann/28.nov.2019/Reuters)
Mas um diagnóstico precoce, quando os tumores ainda podem ser removidos cirurgicamente, é muito mais comum, representando cerca de 90% dos pacientes.
Ainda assim, medicamentos melhores são necessários, após a cirurgia, porque o câncer retorna mais tarde entre um terço e metade dos casos.
A Novartis enfatizou taxas muito baixas de efeitos colaterais sintomáticos em seu estudo, importantes para pacientes que enfrentam tratamento de anos, com diarreia grave afetando 0,6% dos participantes usando o Kisqali, ante 8% a 20% das mulheres em testes com o medicamento Verzenio, da rival Eli Lilly.
A divulgação aumentou a confiança do mercado nas metas emitidas pelo presidente-executivo, Vas Narasimhan, para o crescimento anual das vendas de 4% até 2027 e uma margem de receita operacional principal de 40%, a partir de 2027, disseram analistas.
A Novartis solicitará aprovação para uso mais amplo nos Estados Unidos e na Europa antes do fim do ano, acrescentou.
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