Medicamentos terão reajuste de quase 11% a partir de quinta-feira, decide Governo Bolsonaro

Porcentual de reajuste é definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é o órgão interministerial responsável pela regulação do mercado de medicamentos (Divulgação)
Com informações Estadão

BRASÍLIA – Os preços dos medicamentos terão um reajuste de 10,89% no País, a partir de 31 de março. Esse foi o índice autorizado pelo Governo Jair Bolsonaro para a recomposição anual de preços dos remédios, segundo informou na noite desta terça-feira, 29, o Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma).

O porcentual de reajuste é definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é o órgão interministerial responsável pela regulação do mercado de medicamentos. Segundo o Sindusfarma, o aumento dos preços deve atingir cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro. 

“Mas o reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, diz o sindicato em nota.

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O presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, destaca que, “dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preços podem demorar meses ou nem acontecer”.

A fórmula de cálculo para o reajuste dos medicamentos leva em consideração a inflação medida pelo IPCA, que foi de 10,54%; mais a produtividade do setor (fator X), que foi de zero; o fator de ajuste de preços relativos entre setores (Y), que foi de 0,35%; o fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Z), que foi de zero. 

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